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Enquanto o S. Pedro nos presenteia diariamente com os seus ataques de bi-polaridade , eis que anda meio mundo a fazer as mudanças da roupa de verão para a roupa de inverno. Acertei? Eu sei, mesmo não sendo parente da Maya , vou adivinhando umas coisas.
No meio dessas mudanças , eis que acontece aquele fenómeno que tooooooodo o meu gajedo já experimentou que é descobrir aquela blusa ou aquelas calças que ainda têm etiqueta ou que nos fazem pensar (muito) acerca da nossa sanidade mental. Acertei? Eu sei, mesmo não sendo parente da Maria Helena, vou adivinhando umas coisas.
Eu também já passei por isso até que adotei uma máxima que tem resultado. Se descubro uma coisa que não visto há mais de um ano, borda fora.
Ora aqui chegada, começa o regabofe.
Primeiro- custo a começar mas quando acontece não consigo parar e , se Deus não acode, fico sem nada para vestir. (sim marido, é uma confissão)
Segundo- encontrar um saco decente onde caiba tudo. Invariavelmente, vai tudo num glamoroso saco de lixo preto.
Terceiro- achar um filho da puta de um contentor (daqueles da reciclagem da roupa) que não seja preciso ir de carro. Pois, não há , não é? E aceitando o facto de estarem praticamente na estrada, custava muito colocá-los em sítios onde pudessemos encostar o carro em segurança? É que eu gosto de ajudar o próximo mas não me dava muito jeito falecer agora, coisas minhas.
Quarto- Rezar para que o mesmo filho da puta do contentor tenha a pega da portinhola à altura da minha cabeça, vá. É ver-me armada de sacos pretos do lixo,atulhados de roupa (que mais parecem cadáveres desmembrados) nestes preparos:
Lindo, pois é? Pois.
Depois admiram-se que os meus lindos Stradivarius Versace , os meus belos Mango Gucci e os meus ricos Zara Chanel vão parar ao caixote do lixo, sem direito a reciclagem nem nada... um dó.
Uma 'ssoa tenta ser boa...mas assim, não há condições!
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