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Ermelinda vivia numa das ilhas verdejantes dos Açores.
Vivia feliz porque era livre de ir onde queria, fazer o que lhe apetecia e comer o que bem entendesse.
Em troca tinha apenas de deixar que lhe mexessem nas tetas duas vezes por dia.
Ermelinda era uma vaca.
Um dia, durante os seus passeios matinais, Ermelinda escorregou nas ervas que estavam molhadas e, por azar, enfiou a cabeça numa das cercas da herdade ficando entalada.
A pobre bem mugiu aflita a pedir ajuda.
MUUUUUUUUUU!
MUUUUUUUUUUUUU!
MUUUUUUUUUUUUUUUUU!
Mas nada.
Não apareceu ninguém para ajudar a pobre Ermelinda.
A desgraçada começou a chorar e a amaldiçoar a sua sorte:
- MUUU...MUUU...MU...MUUUU...MUUUUU...MU! - que em "vaquês" quer dizer :
"Mas que puta de sorte a minha que fiquei aqui entalada e não aparece ninguém para me salvar! Olha, há que ser otimista como o Tiririca:
Pior que está ,não fica!"
E foi com este pensamento em mente que Ermelinda ouviu chegar a grande velocidade o macho cobridor das redondezas.
Percebeu então que, às vezes, o otimismo não nos leva a lado nenhum e o melhor que temos a fazer é aceitar que...
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