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Sofro de duas patologias graves:
o síndrome do leitor orfão e o síndrome do espectador descolhoado. (não percebo como é que nunca fui contactada pela Orphanet ).
(aposto que ficaram a matutar no que é a Orphanet)
O "síndrome do leitor órfão" ataca sempre que termino um livro que mexeu comigo. Fico assim meia atordoada e a pensar de mim para mim, atão mas atão e agora?, o que, tendo em conta que a minha sensibilidade ficou no bolso do outro casaco, um escritor conseguir tamanha proeza, é notavel .
O "síndrome do espectador descolhoado" sucede sempre que uma série de televisão termina (sim pessoas, ainda vejo televisão. deslarguem-me.).
E serve esta introdução para assumir publicamente que me voltei a descolhoar . À grande.
Aconteceu-me com os programas do mestre Herman; com " O último a sair" ; os "Contemporâneos" ; "Os Gato fedorento" e mais recentemente com o fenómeno do Instagram "Como é que o bicho mexe" . E quando eu achava que era praticamente impossível voltar a acontecer, eis que senti o mesmo com o final da segunda temporada de "Pôr do Sol" .
O genérico mais orelhudo de todo o sempre;
O elenco;
Os diálogos;
O enredo;
Os êxitos da banda "Jesus Quisto" (um fenómeno dentro do fenómeno).
Tudo absolutamente irrepreensível.
Creio que só daqui a uns anos se olhará para esta série como olhamos hoje para o "Tal canal" (podem apostar que vai acontecer).
Se ainda não viram, (não sei onde raio têm andado!) vejam na RTP PLAY a primeira temporada e depois, esta. Garanto que não se vão arrepender.
Vou rezar muito ao nosso senhor do coisinho pela temporada número 3. Até lá, vou ficar agarrada às raspadinhas. Ou procurar o colar de São Cajó, que está na família Bourbon de Linhaça há mais de 3500 anos. Ou esfatachar-me toda no merchandising disponível aqui e aqui. Os primeiros, já estão escolhidos :
É comprar antes que esgote!
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