Pequeno caso sério

Detesto fazer comida como já aqui partilhei . 

Para comer, estou sempre pronta e, modéstia à parte, faço-o muito bem.

Para fazer, a coisa já não é bem assim. 

É a falta de imaginação que só me leva a fazer mais merda ainda;

É o problema das dosagens que invariavelmente não acerto;

É o tempero que se me escapa;

É a confeção dos pratos em si ...

Enfim, tudo o que consigam imaginar como desculpa para não se fazer comida, serve.

Uma das coisas que me deixa mais exaurida dos nerves são os cheiros. O cheiro a comida que fica na roupa , no cabelo e nas mãos. Aqui chegadas é preciso dizer que o cheiro a alho e a cebola nas mãos é coisinha para me deixar obcecada até cair a pele de tanto as lavar.

Pior.

A puta da cebola é uma invenção do demóine capaz de converter o cagalhão mais seco deste planeta (EU!) na maior caguinchas à face da terra.

D-E-T-E-S-T-O! (há que manter a reputação que levou décadas a construir)

Este meu "trauma" é conhecido pelos que me rodeiam e já me ensinaram todo o tipo de truques para que a puta da cebola não me fizesse chorar.

Nada resultou!

Quando já tinha perdido toda a esperança de, à conta disso, não me tornar numa Masterchef , eis que alguém se lembrou de resolver este flagelo que atormenta milhões por esse mundo fora.

'ssoas que choram ao descascar e/ou picar cebola. Após anos de investigação a  NASA decidiu, finalmente, dar uma ajuda:

Pequeno caso sério, na vanguarda da tecnologia.