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Carlos Miguel todo o santo dia fazia birras à hora das refeições.
Se era sopa, não gostava.
Se era peixe, tinha espinhas.
Se era carne, tinha gordura.
Se era fruta, tinha caroços. Ou era azeda. Ou tinha graínhas. Ou fios.
A mãe coitada desesperava com as birras monumentais que o puto fazia e ia enlouquecendo todos os dias mais um bocadinho.
Um dia partilhou a sua angústia e desespero com uma vizinha que lhe perguntou o que se passava pois os berros do miúdo ouviam-se pelo prédio todo.
A vizinha riu-se e contou-lhe que já tinha passado pelo mesmo com o 'mai novo mas que tudo acabou quando usou a técnica do rolo da massa.
A mãe ficou perplexa e horrorizada e garantiu que, apesar do desespero em que se encontrava, em hipótese alguma usaria um rolo da massa no próprio filho.
A vizinha mais uma vez riu-se e explicou que jamais tinha tocado no filho e muito menos com um rolo da massa.
Cada vez mais confusa, a mãe acedeu em ir à casa da vizinha ter "formação" para aprender como acabar com aquele tormento:
E o Carlos Miguel ?
Impecável. Deixa sempre os pratinhos i-ma-cu-la-dos .
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