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Online ou Offline?

por Pequeno caso sério, em 20.04.20

Muito se tem dito sobre a maneira como a escola tem chegado aos miúdos... e como não podia deixar de ser, Pequeno caso sério também tem umas postas de pescada para mandar.

Álaver. 

Que os miúdos não devem ficar meses sem contacto com a escola já toda a gente percebeu. Se eles com um mês de férias regressam sabe Deus como, se ficassem meses sem pegar em nada havia de ser bonito.

É preciso sublinhar que antes que o (des)governo legislasse fosse o que fosse , os professores, esses calões que não fazem nenhum e passam a vida a fazer greves, arregaçaram as mangas e começaram a fazer o que podiam como sabiam para chegar aos miúdos.

Apesar da intenção ter sido a melhor, esse foi o primeiro erro. Porquê? Porque toda a gente sabe que quando se dá uma unha, a seguir o dedo já não chega, querem logo o braço. 

E desta vez não foi exceção. 

Agora, a maior parte das escolas deste país está a funcionar de forma remota para crianças numa faixa etária que vai dos 7 aos 18 anos e em contextos tão díspares que, contado, até custaria a acreditar. Aqui, tal como no Covides, desconfio muito dos número divulgados sobre quem tem acesso à rede.  

Se até consigo vislumbrar a exequibilidade disto com miúdos mais velhos, confesso que com os pequeninos me faz imensa confusão. 

Agora pergunto: 

Já perderam tempo a ler sobre o que alguns adolescentes têm feito com estas "aulas on line" ? Não? Deviam. 

Há de tudo. E quando digo, tudo, é mesmo tudo. Percam um bocadinho do vosso tempo e leiam sobre o assunto.

Se me surpreendeu?

Sinceramente, não. 

Os alunos continuam a ter exatamente o mesmo tipo de comportamento que tinham nas aulas, só que agora, também eles, tiveram de se reinventar. 

 

20200418_180529.jpg

 

Li por aí uma coisa que resume exatamente aquilo que penso sobre este assunto:  

..."A tormenta em que muitas escolas se encontram é o resultado de um grande afastamento não da tecnologia mas da formação de modelos pedagógicos que naturalmente incluem tecnologia e que naturalmente levam o seu tempo e fazem-se com planeamento de pontes antes de correr para precipício"...

 

O curioso é que nunca ninguém se tenha lembrado de perguntar aos professores se, pelo menos, "sabiam nadar" . Ou se as "bóias" que tinham em casa (assumindo que as tinham) estavam em condições de "salvar" alguém. 

 

É que a mim não me restam grandes dúvidas que no final disto tudo serão eles, para não variar, os "responsáveis" pelos que "derem à costa a boiar". Vai uma aposta?

 

csscissors.jpg


9 comentários

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De Pequeno caso sério a 20.04.2020 às 22:28

Subscrevo.

Shiuuuuuu! Não contes a ninguém mas em setembro os miúdos aprendem o que ficou a faltar e ninguém morre .
Agora há (ou devia haver) outras prioridades.
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De Anita a 21.04.2020 às 10:07

enfim... quem se lembrou que os professores não estavam a fazer nada? Que os putos tinham que dar cabo da paciência dos pais? E que os pais se estavam em casa, já agora que ensinassem as pequenas criaturas? Amarrem-me que eu desfaço-o...

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