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Muito se tem dito sobre a maneira como a escola tem chegado aos miúdos... e como não podia deixar de ser, Pequeno caso sério também tem umas postas de pescada para mandar.
Álaver.
Que os miúdos não devem ficar meses sem contacto com a escola já toda a gente percebeu. Se eles com um mês de férias regressam sabe Deus como, se ficassem meses sem pegar em nada havia de ser bonito.
É preciso sublinhar que antes que o (des)governo legislasse fosse o que fosse , os professores, esses calões que não fazem nenhum e passam a vida a fazer greves, arregaçaram as mangas e começaram a fazer o que podiam como sabiam para chegar aos miúdos.
Apesar da intenção ter sido a melhor, esse foi o primeiro erro. Porquê? Porque toda a gente sabe que quando se dá uma unha, a seguir o dedo já não chega, querem logo o braço.
E desta vez não foi exceção.
Agora, a maior parte das escolas deste país está a funcionar de forma remota para crianças numa faixa etária que vai dos 7 aos 18 anos e em contextos tão díspares que, contado, até custaria a acreditar. Aqui, tal como no Covides, desconfio muito dos número divulgados sobre quem tem acesso à rede.
Se até consigo vislumbrar a exequibilidade disto com miúdos mais velhos, confesso que com os pequeninos me faz imensa confusão.
Agora pergunto:
Já perderam tempo a ler sobre o que alguns adolescentes têm feito com estas "aulas on line" ? Não? Deviam.
Há de tudo. E quando digo, tudo, é mesmo tudo. Percam um bocadinho do vosso tempo e leiam sobre o assunto.
Se me surpreendeu?
Sinceramente, não.
Os alunos continuam a ter exatamente o mesmo tipo de comportamento que tinham nas aulas, só que agora, também eles, tiveram de se reinventar.
Li por aí uma coisa que resume exatamente aquilo que penso sobre este assunto:
..."A tormenta em que muitas escolas se encontram é o resultado de um grande afastamento não da tecnologia mas da formação de modelos pedagógicos que naturalmente incluem tecnologia e que naturalmente levam o seu tempo e fazem-se com planeamento de pontes antes de correr para o precipício"...
O curioso é que nunca ninguém se tenha lembrado de perguntar aos professores se, pelo menos, "sabiam nadar" . Ou se as "bóias" que tinham em casa (assumindo que as tinham) estavam em condições de "salvar" alguém.
É que a mim não me restam grandes dúvidas que no final disto tudo serão eles, para não variar, os "responsáveis" pelos que "derem à costa a boiar". Vai uma aposta?
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