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Dulce era uma gaja boa, mesmo boa como as gajas de Ermesinde...só que vivia em Beja.
Agosto em Beja. Calor do demóine .
Dulce vai em busca de uma sombra e depois de uma árdua procura lá encontra um banco de jardim onde se senta a aproveitar a fresca.
Não foi suficiente para acalmar o calor que sentia.
De repente avistou um repuxo perto do muro que vedava o jardim.
Nem pensou duas vezes.
Correu de braços abertos (em câmara lenta como nos filmes) em direção ao repuxo que vinha do outro lado do muro.
Molhou os cabelos.
Molhou a roupa que se colou ao corpo revelando as formas generosas dos seus marmelos.
Dulce sentiu-se imediatamente mais fresca mas decidiu ficar por ali a aproveitar enquanto fosse possível.
De repente, da mesma forma que veio, o repuxo desapareceu e Dulce, consolada e fresca foi à sua vida, sem nunca questionar de onde vinha o repuxo. Apenas agradeceu a Deus pela graça concedida e seguiu feliz e contente.
Fez mal. Fez muito mal.
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