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Francelina gostava de gatos.
Tinha apenas um porque a casa pequena não lhe permitia ter mais.
A paixão que nutria pelos felinos caseiros não conhecia género, nem raça MAS tinha predileção pelos gatos pretos e brancos.
Foi um desses que a escolheu quando fazia voluntariado num gatil .Não, não me enganei, nos gatis/canis são os animais que escolhem os donos e não o contrário.
O gato aproximou-se dela e tocou-a com a pata, como que se a chamasse.
Francelina virou-se, olhou para o gato e soltou uma gargalhada. Imediatamente percebeu que eram um do outro.
Trouxe -o para casa e deu-lhe tudo o que podia para o fazer feliz. O gato, ainda assim, parecia estar sempre zangado com o mundo e tinha um feitiozinho de merda.
Francelina fez o mesmo que as mães que decidem chamar Carlota ou Caetana às suas crias: deu um nome ao gato que, embora óbvio, servia apenas para que o pobre bicho fosse gozado.
Chamou- lhe "Piço".
Vá confessem lá...
Até ali a meio do post acreditaram mesmo que esta era uma história fofinha, pois foi ?
Tshhhh.Tshhhh.
Conhecem-me tão mal.
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