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Vinte e três de dezembro, véspera da noite mais aguardada pelas crianças e por alguns adultos.
Das crianças, porque anseiam rasgar os papéis que envolvem os presentes, pôr para o lado e passar ao seguinte até acabar com a pilha. Depois, invariavelmente, cagam nos brinquedos mais caros e/ou os que demoraram uma eternidade a escolher e fixam a atenção numa qualquer merda do xnês que tenha muitas luzes e faça muito barulho.
Dos adultos, porque se revestem dum cinismo absolutamente incrível abrindo os presentes ostentando um ar de surpresa como se estivessem mesmo a adorar aquele par de meias enquanto vão tecendo uma crítica interior do género "é preciso ter cá uma lata! Se enfiasses as meias no cu, fazias melhor
figura!" Paralelamente a isso, têm de engolir presenças indesejáveis, porque afinal, é Natal, e a última coisa que se quer é arranjar (mais) chatices. Valha-nos o vinho que, apesar de não resolver, entorpece.
Escusam de abanar a cabeça com um ar reprovador pois sabem perfeitamente que nada do que disse acima é mentira.
Todas, repito, todas as famílias têm disto.
É por isto que, apesar de não ser fã do Halloween, consigo preferi-lo ao Natal :
Fingimentos à parte, e tendo em conta que o número de horas que passámos juntos já nos torna quase família (mas daquela que queremos por perto) desejo-vos aquele que é, para mim, o melhor presente de todos:
Uma mesa farta, rodeados por TODOS os que vos são verdadeiramente importantes. Se isso não for possível, façam como eu:
Feliz Natal🌲🎅
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