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Génese do mal

por Pequeno caso sério, em 19.01.17

Depois de anos dedicados à investigação  de uma explicação lógica para tanta maluqueira concentrada numa só alminha, eis que finalmente encontrei uma razão plausível para o facto de não jogar com o baralho todo.

A sra minha mãe encarregou-se de usar anos a fio um gadget sofisticadissimo sempre que a coisa corria ...menos bem. Pois que não era seletiva, não senhor, dado que o usava sem pudor tanto em mim como no meu irmão.

Sempre me intrigou o facto de haver um por perto mesmo quando eu pensava que estava a salvo dado que ela os atirava para outra dimensão, qual atleta olímpica do lançamento do disco.

Penso que muitos da minha geração terão também experimentado o gadget regularmente dado que todas as mães tinham um. Ou vários, vá-se lá saber. O certo é que os cabrões lhes iam parar às mãos em segundos e foram os responsáveis por parte da insanidade desta  que vos escreve. Ahhh...que saudades dos momentos de lazer em que corríamos à volta da mesa da cozinha...eu tentando escapar a rir que nem uma perdida e a minha mãe a correr atrás de mim sem sucesso. Enfim. Bonitos serões em família. Ou matinés. Também fazíamos matinés.

O meu traseiro foi assim, durante anos, um fiel usuário (ainda que a contragosto) do temido gadget na esperança de me endireitar.

Lamentavelmente , e como já puderam constatar, não resultou. Cada um é para o que nasce.

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19 comentários

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De João Freitas Farinha a 19.01.2017 às 10:31

haha. Por acaso não sofri muito desse mal. Mas cheguei a recorrer a chinelos voadores para responder a provocações da minha irmã Image
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De Pequeno caso sério a 19.01.2017 às 23:12

Eishhhh...de Setúbal e não experimentaste o chinelo da mãe?! Isso deve ser raro.Image
Usar o chinelo na irmã não me parece boa ideia porque eu também sou irmã mas o meu nunca me deu com o chinelo, antes pelo contrário, eu é que fui...bera com ele Image


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De Susana Trindade a 20.01.2017 às 10:40

Os de Setubal levam todos com o chinelo? :) explica
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De Pequeno caso sério a 20.01.2017 às 23:10

Não sei.
Acho que o chinelo não é seletivo e ataca de Norte a Sul do país. Ilhas incluídas. Agora que um setubalense não o tenha experimentado ... seria a exceção à regra. 
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De Fatima a 19.01.2017 às 11:33

Ui ui.... várias vezes o meu traseiro experimentou este gadget maravilhoso... 
Adorei o post.
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De Pequeno caso sério a 19.01.2017 às 23:15


Obrigada Fátima.Image
(Acho que foi esse gadget que nos ensinou muita coisa.)
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De Elsa Ramalho a 20.01.2017 às 10:54

Ui ui mesmo :)
O meu também foi muito aquecido por ele. Eficaz para quem se porta mal :)
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De Pequeno caso sério a 20.01.2017 às 23:12

Faz muita falta a alguma da miudagem de hoje.
Creio que com jeitinho a Sra minha mãe dá formação. Com aulas práticas. 
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De Elsa Ramalho a 23.01.2017 às 10:25

E acredita que há muita mãe a precisar de formação, a ver pela pouca educação que os filhos têm. Era a tua mãe a dar e elas a ver como se fazia ahaha
O meu sai do pé quando é preciso.
E tu, herdaste o gene da tua mãe? :)
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De Pequeno caso sério a 23.01.2017 às 23:24

Estou plenamente convencida de que uma palmada na hora certa faz milagres.
A grande questão é que a maioria dos pais de hoje em dia demite-se das funções de educador (por diversas razões) e passa-as para a escola que por sua vez está limitada nas medidas que pode tomar/aplicar. 


Quanto a mim,nunca fui muito adepta do chinelo. Sempre gostei mais da toque da mão. A ultima vez que dei um açoite na minha filha ela ainda usava fralda. Dado que tem 14 anos acho que posso afirmar que alguma coisa devo ter feito bem neste domínio. Ela sabe que um "não" é mesmo "não" e tenho sempre o cuidado de lhe explicar as razões dessa decisão. Mesmo que me deteste e tenha vontade de me engolir tenho a certeza que tenho dito os nãos certos nas horas certas. 
Isto dos filhos tem muito que se lhe diga. A minha filha não me tem dado dores de cabeça mas sempre que tenta pisar a linha leva com um olhar matador ou com um tom de voz mais alto. Também já aconteceu "saltar-me a tampa" mas nunca foi preciso chegar às palmadas .Se fosse preciso levar uma boa chinelada também levava. 
Eu levei algumas e reconheço que só se perderam as que a minha mãe não conseguiu acertar pois eu era levada da breca. Pelo que aqui vou escrevendo podes concluir que não foi por isso que me transformei numa adulta equilibrada.
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De Elsa Ramalho a 24.01.2017 às 09:44

Subscrevo por inteiro o que disseste!
Bom, está visto que temos de experimentar o chinelo nos nossos maridos ahahahahaha; ele não pode é ficar arrumado!
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De Pequeno caso sério a 24.01.2017 às 23:01

..."temos de experimentar o chinelo nos nossos maridos "


Tem graça fazeres este comentário pois há algum tempo atrás houve uma comentadora que também fez essa sugestão. 
Tenho para mim que este pessoal anda a ver muita "Sombra de Grey"
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De Elsa Ramalho a 25.01.2017 às 10:05

ainda tens dúvidas de que há muita mulher cheinha de vontade de dar ao chinelo??? lol
Sim, as 50 sombras vieram ajudar :)
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De Magui Ferreira a 19.01.2017 às 22:33

Acho que nunca me calhou esta modalidade ;)
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De Carla Saraiva a 20.01.2017 às 10:30

Pois eu fui educada com esse instrumento de tortura e aprendi muito com ele. O meu rabiosque que o diga. Mas no caso da minha mãe, os dela não voavam, vinha ter connosco na mão dela :)
Lanço aqui a pergunta: os das vossas mães doiam? é que os da minha deixavam o rabo cheio de formigueiro ahahaahha
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De Pequeno caso sério a 20.01.2017 às 23:05

Ao não que não doíam Image
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De Maria Araújo a 25.01.2017 às 21:53

Ui! Quantas vezes o gadget foi experimentado no  meu rabo!
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De Pequeno caso sério a 25.01.2017 às 23:37

Experimentámos  todos. 
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