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Depois de anos dedicados à investigação de uma explicação lógica para tanta maluqueira concentrada numa só alminha, eis que finalmente encontrei uma razão plausível para o facto de não jogar com o baralho todo.
A sra minha mãe encarregou-se de usar anos a fio um gadget sofisticadissimo sempre que a coisa corria ...menos bem. Pois que não era seletiva, não senhor, dado que o usava sem pudor tanto em mim como no meu irmão.
Sempre me intrigou o facto de haver um por perto mesmo quando eu pensava que estava a salvo dado que ela os atirava para outra dimensão, qual atleta olímpica do lançamento do disco.
Penso que muitos da minha geração terão também experimentado o gadget regularmente dado que todas as mães tinham um. Ou vários, vá-se lá saber. O certo é que os cabrões lhes iam parar às mãos em segundos e foram os responsáveis por parte da insanidade desta que vos escreve. Ahhh...que saudades dos momentos de lazer em que corríamos à volta da mesa da cozinha...eu tentando escapar a rir que nem uma perdida e a minha mãe a correr atrás de mim sem sucesso. Enfim. Bonitos serões em família. Ou matinés. Também fazíamos matinés.
O meu traseiro foi assim, durante anos, um fiel usuário (ainda que a contragosto) do temido gadget na esperança de me endireitar.
Lamentavelmente , e como já puderam constatar, não resultou. Cada um é para o que nasce.
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