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Hora de almoço.
Como o sitio do costume já começa a enjoar estava cheio, resolvemos experimentar outro sítio igualmente em conta. (esta merda de ter de comer em sítios em conta é deprimente mas funciona quase como uma vacina : prepara o organismo para que, em caso de infecção o sistema de defesa possa agir rapidamente. )
Ora pois que a decoração da coisa ficava ali entre a tasca e a taberna mas o atendimento foi rápido, a comidinha estava como a da avó e portanto batia tudo certo.
Eis que ,de repente, começo a ouvir um barulho:
Tic...
Tic...
Tic...
Aquilo despertou a minha atenção.
Comentei com as minhas amigas:
eu- estão a ouvir ?
elas- a ouvir? O quê?
eu- este barulho...
elas- qual barulho? não ouvimos nada...
eu- olha...lá está outra vez...
Tic
Tic
Tic
elas- ó pá come mas é !
Aquela merda estava já a enervar-me.
Claro que só sosseguei depois de perceber o que estava a acontecer.
Como estava de frente para o balcão consegui perceber que todo aquele fernesim se devia nada mais , nada menos , ao dono do estabelecimento que , na ausência de clientela, aproveitou para fazer isto :
Ahhhhhhhh.
A finesse.
A classe.
A subtileza.
O glamour.
E continuar a comer depois disto? Pois. Mas comi. E agora que penso nisso...
Perceberam agora a cena da vacina?
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