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Há um estranho fenómeno que tem vindo a proliferar no reino do papel higiénico. Está na altura de alguém se chegar à frente e falar nisso. Como sempre, coube - me essa tarefa difícil.
Começou subtilmente com uma marca e hoje, percorrendo os corredores de qualquer hipermercado, vemos que a coisa se alastrou.
"Mas afinal, 'tás a falar de quê Pequeno caso sério? "- perguntam vocês com esse ar xoninhas.
' Tou a falar disto:
A última tendência é porem fantasminhas a sorrir no papel higiénico.
Aláver:
Porquê fantasminhas? Querem assombrar o terceiro olho de uma ' ssoa? Ou querem que o cagalhoto não saia com medo, hum?
A sorrir? Nunca a expressão idéia de merda fez tanto sentido. Mas há alguém que fique satisfeito por ver um olho do cu todo cagado ? Pois não há. Tenho a certeza que o fantasminha também não fica.
Senhores da Renova, Scotex e afins, tenho dois pedidos:
-vamos lá a ter juizinho e acabar com estas modernices. Ninguém quer cá fantasminhas sorridentes. Tudo o que uma 'ssoa quer é um papel branquinho, macio, que cumpra a sua função sem deixar em nós um sentimento de pena de cada vez que se puxa o autoclismo.
- sempre gostava de saber qual é o ordenado dos fantasminhas. Tenho a certeza que lhes estão a pagar muito menos do que merecem. É o costume.
Para terminar, deixo a todos esta bonita reflexão que tornará com certeza a vossa próxima ida para o emprego menos dolorosa: da próxima vez que acharem que têm um emprego de merda, lembrem - se dos fantasminhas.
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