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Esta malta de hoje não sabe dar valor às tecnologias. Levam horas a tirar 1623 fotografias com a língua de fora para depois usarem apenas uma e as outras 1622 ficarem a jazer no telemóvel que invariavelmente dizem não ter memória nenhuma. 🙄
Ainda no outro dia contava à minha filha o luxo que era ter uma "Kodak" descartável para usar nas férias de verão, tirar 24 fotografias e esperar uma semana (às vezes mais) que fossem reveladas. Com sorte, das 24, aproveitavam-se 10 que eram religiosamente guardadas nuns álbuns de cartolina oferecidos pelo fotógrafo com umas micas plásticas do demóine que faziam camadões de nerves a uma 'ssoa. Isto para não falar dos negativos das fotos que ninguém usava.
Olhos vermelhos.
Olhos fechados.
Fotos tremidas.
Havia de tudo e não se podia alterar. Quer dizer, houve quem o conseguisse fazer.
Álbum de turma. Fotografias tipo passe. Uma alma ficou de olhos fechados. E foi nesse dia que o conceito cut/copy se materializou pela primeira vez:
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