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Com toda esta porcaria que está a acontecer, talvez o único rasgo de normalidade (?) seja o nascimento de uma criança.
E se vir a este mundo já era um perigo antes, hoje mais que nunca consigo compreender os bebés que se recusam a nascer. No entanto, para o bem e para o mal, a força da natureza é das coisas mais poderosas deste universo e quando ela dita que chegou a hora, nada a fazer.
Maneiras que, os bebés Covid, só têm duas formas de encarar a vinda ao mundo.
Ou vêm, mas muito contrariados,
...ou chegam com vontade de mostrar quem é que manda nisto tudo,
Seja como for, a geração nascida em 2020/2021 traz a dose certa de "anticorpos" para enfrentar tudo o que os espera.
E porque é que me lembrei disto hoje?
Porque adoro bebés e crianças.
Porque tenho uma sobrinha que nasceu em abril de 2020, que nunca abracei... nem peguei ao colo...nem ensinei rigorosamente nada. Oxalá, quando isto tudo terminar, ainda vá a tempo de ser uma daquelas tias malucas que deixa usar as pinturas e os vernizes, que leva ao parque quando a mãe não pode e compra cenas muito fixes. E mesmo que ainda vá a tempo, este primeiro ano nunca mais conseguirei recuperar.
E é (também) por isto que fico pior que puta me indigno quando ouço alguém adulto dizer que está farto de estar em casa.
Era mandá-los todos a um sítio que cá sei mas não digo porque não digo asneiras.
#umpanoencharcadonasventaserapouco
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