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Preparação para tarde de praia. Na hora de vestir o biquíni, uma das fitinhas laterais das cuecas desaparece. Procurei em todo o lado até que disparo com a meiguice que me é característica:
eu- Alguém viu uma fita do meu biquini?
ele e a gajinha- não!
eu- mau. 'Tão onde é que foi parar a porra da fita ?!
ele- não sei. Mas podias vestir outro, não? Estamos a perder tempo!
eu- olha, não comeces!! Vestir outro...vestir outro...🖕
ele- com tanto biquíni, a sério que não podes deixar isso para depois?
eu- Tanto biquíni?! Até parece! Tudo com 150 anos! E não, vou levar este porque a merda da fita tem de aparecer! Era o que faltava! Há coisas do caraças nesta casa! Vou contar isto a quem?! Como é que a porra da fita saiu daqui? Terá sido levada com o vento? E só voava uma? E como é que o vento desatou o laço?
ele- 'pá, não sei... mas já deixavas isso! Olha, vou andando para baixo!
eu- VAI! NÃO ME ESTEJAS A APRESSAR!
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Um quarto de hora depois, casa revirada do avesso, gajinha também mobilizada na busca da fita desaparecida e o gajo impaciente a bufar dentro do carro à espera, rendo-me às evidências e visto outro biquíni.
Várias horas depois, quase noite, regressamos a casa. Acendo a luz do hall de entrada e o qual é a primeira coisa que vemos mesmo no meio do chão? Exato. A puta da fita desaparecida.
Juro.
Juro que esta casa deve ter um fantasma qualquer que adora brincar com a minha (im)paciência. A sorte dele é já ter quinado.
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