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Carlos Miguel andava no 5° ano e já fazia o trajeto para a escola com alguma autonomia.
Um dia, foi agradavelmente surpreendido por uma falta de uma professora aos dois últimos tempos da manhã de sexta-feira.
Eufórico como só um puto do 5°ano fica com estas coisas mas ainda inocente, liga à mãe a contar a novidade.
A mãe, que trabalhava até às cinco da tarde e não o queria tantas horas sozinho em casa, manda-o ligar para a avó e perguntar se podia lá almoçar e passar a tarde com ela.
A avó toda contente como só uma avó fica com estas coisas, responde:
- Ó meu rico menino da minha avó ,'tão não podes meu amor?! Claro que sim. Olha, vais andando que a avó veio só comprar umas coisas à mercearia. A chave está debaixo do vaso.
E Carlos Miguel lá foi, todo contente, a lamber as beiças já a pensar na comidinha da avó.
Apressou o passo porque estava à rasca para mijar. E havia ali um cagalhoto que também queria conhecer o mundo, maneiras que Carlos Miguel ficou capaz de bater os recordes olímpicos de marcha.
Mas, rapidamente, a alegria deu lugar ao pânico.
Porquê ?
Olhem.
Olhem e digam lá se também não panicavam...
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