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Corria o ano de mil nove e setenta e três numa quente tarde de maio, quando esta que vos escreve veio ao mundo, ainda que muito contrariada (já previa que isto cá fora fosse uma merda) deixando a patareca de sua mãe num estado lastimável.
Ora no ano de mil nove e setenta e três, já existiam máquinas fotográficas, vulgo Kodak , coisa que seus pais ainda não possuíam porque os dois rins faziam jeito a ambos os progenitores que precisavam, mais do que nunca, ter uma saúde de ferro que aguentasse as tropelias que esta jóia de moça decidiu fazer desde tenra idade.
Tenho pena. Tenho mesmo muita pena que o momento em que cheguei não tivesse ficado registado para a posteridade...
E porque é que me lembrei disto hoje se não estou nem perto de fazer anos? Porque vi duas fotografias de recém nascidos que podiam perfeitamente ser eu:
Agora é rezar para daqui a 40 anos estes dois não se lembrarem de escrever num blog .
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