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Zé Alberto sofria de gases. Era uma condição muito constrangedora mas que o coitado não conseguia evitar.
Se tossia com mais força, pumba, era peidote certo.
Um atchim mais violento e zás, lá saía uma bufita.
Se ouvia uma anedota daquelas mesmo boas ou lia o blog "Pequeno caso sério" ,catrapum , sinfonia de Bethoven. Em peido menor.
Maneiras que sempre que pairava no ar um cheiro a couves de Bruxelas, todos os olhos se voltavam para o pobre do Zé Alberto.
Farto de ser acusado injustamente, um dia, desabafa com o amigo, Zé António:
- 'Tou farto disto! Já não basta ter um cu que não me obedece, ainda por cima, sempre que cheira mal, sou sempre eu o bode expiatório!
- És o quê?!....
- O bode expiatório !
- Bode expiatório Zé Alberto?!
- Sim pá! Mesmo quando não sou eu que me peido, se cheira mal, não há hipótese! O cagão sou sempre eu!
- Olha lá Zé Alberto,um bode expiatório não é isso, pá !
- Não é o quê pá, não é o quê!!!! É sim senhor!
- Não é NÃO! Anda lá comigo ali à quinta do Inácio e eu mostro -te um bode expiatório à seria!
- Hã?!?
-Sim pá , anda lá comigo .
E lá foram os dois.
Chegados à quinta do Inácio, Zé António põe a mão por cima do ombro do amigo e aponta para o muro:
- 'Tás a ver Zé Alberto, este é que é o verdadeiro bode expiatório:
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