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Pequeno caso sério solta a Cristina Ferreira que há em si, abre as portas do blog e berra diz:
OLÁÁÁÁÁÁÁ! BOM DIAAAAAAA!
Então já tinham saudades minhas,pois tinham? Eu sei.
E como vão esses ossos? Mal não é? Pois. Outra coisa não seria de esperar com este frio e esta humideza .
E prendinhas? Receberam muitas? Espero que tenha sido roupa, ou dinheiro para comprar roupa. Acreditem,vão precisar. É só confirmar com a balança, essa puta.
E o regresso ao trabalho? Tão bom não foi? Foi pois que trabalhar é bom e dignifica. Perguntem aos subsidio-dependentes e vão ver se eles não concordam comigo.
E eu?
Awwww...são umas fofas por perguntar.
Ora o meu Natal foi uma merdavilha e o ano novo foi ainda melhor.
Vesti-me a rigor e fui até Nova Iorque. Lá também estava um frio dum cabrão mas como é um frio em amaricano, é logo outra coisa. Foi muito bom.
Só é pena ter sido em sonhos. Na realidade, a passagem de ano teve outro tipo de glamour : pijama e robe, sentada/deitada no sofá, tapada até às orelhas, com frio, tosse e ranho em doses industriais e com dores no corpinho todo. Engraçado como a puta da gripe sabe sempre onde estou mas levar-me daqui os godilhões, 'tá quieto.
Portanto, já que o ano terminou em merda, só espero...
Ainda a propósito do ano que terminou e deste que agora começa, vale a pena ler o que escreve Ricardo Araújo Pereira na revista Visão que, ao contrário do esperado, de humor tem muito pouco. Tem antes um puxãozinho de orelhas, um soquinho no estômago ou quiçá, um calduço para ver se a gente acorda.
Deixo aqui um excerto para abrir o apetite:
..." O que deseja uma espécie cuja ambição, aparentemente, é ver cada vez mais coisas, com cada vez maior nitidez, num écran cada vez menor? Talvez o problema seja o seguinte: quanto melhor vemos quem somos, menos aguentamos vê-lo numa tela grande. E preferimos não ter companhia, provavelmente porque o espectáculo é obsceno"...
Talvez valha a pena pensar nisto.
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