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Cruzei-me com esta "notícia" há dias mas ficou aqui guardada à espera que tivesse tempo para alvitrar escrever sobre ela.
É sabido que tenho um calhau no lugar do coração mas há dois assuntos que me mexem com as entranhas: crianças e animais. Talvez pela vulnerabilidade de ambos.
Já falei aqui no blog sobre a cena de vestirem os cães para ir à rua. E quando eu achava que vestir os cães era a coisa mais ridícula que o ser humano podia fazer aos pobres bichos, eis que descubro que não.
Cruzei-me com esta "pérola" que desafia qualquer ideia de merda que já vi (e como sabeis ideias de merda ocorrem-me muito): tatuar animais de estimação, mais concretamente gatos sem pelo, os conhecidos Sphynx.
Sim, leram bem.
Alguém se lembrou que era giro tatuar os gatos e vai daí, a moda pegou. Os salões de tatuagens encontraram aqui mais um nicho de mercado que aparentemente estava a proliferar.
Assim de repente, ocorrem-me duas perguntas :
1- que donos são estes?
2- que gente é esta que aceita tatuar um gato a troco de dinheiro?
Aláver.
Como já não fosse diferente o suficiente um gato sem pelo, então ainda vamos tatuar o bicho com frases de merda ou com desenhos? Para quê?! Qual é o objetivo?!
Se queriam uma coisa sem pelo para tatuar, era tatuarem as próprias pilas. Ou os sacos adjacentes. Sem anestesia. E depois andar na rua a mostrar. Isso sim é que era original. Agora tatuar um animal que não se pode defender?! Muito revelador.
Felizmente alguém com cérebro achou a moda um verdadeiro atentado aos direitos dos animais e conseguiu que passasse a ser considerado crime com direito a multa pesada.
Problema?
Tendo em conta que tudo isto aconteceu no Brasil, as palavras crime e multa até dão alguma vontade de rir...
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