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Os azulejos (e as portas) das casas de banho públicas dão verdadeiras teses de mestrado ou então rigorosos objetos de estudo do foro psiquiátrico.
É deveras reconfortante saber que não sou a única maluca que, enquanto espera que o tímido cagalhoto se digne a sair, aproveita para escrever (?) alguma coisa para ser lida por desconhecidos . O cheiro deve ser parecido, só muda o..."azulejo".
Adiante.
O último que se cruzou com o meu olhar, no dia dos namorados(coincidências desta vida) foi este :
Ora , como esta cabecinha loira não pára, tive logo uma ideia brilhante: "Ah, 'tã lindo! Aposto que se fosse em Português não tinha a mesma graça..."
Se depressa pensei, mais depressa fiz.
A coisa saiu-me 'tã bêm, mas 'tã bêm que decidi partilhar convosco. Entrem no espírito da coisa e leiam o que se segue com sotaque alentejano:
Mê amori agora
Quase que nã te vêjo
'Tou p'ra qui parado
Olhando este azulejo
Nesta retreti me sento
C'o mê coração aflito
Vim aqui p'ra cagari
Afinal, só dêi um pêdito.
Os Clã dizem na música Problema de Expressão que
a língua inglesa fica sempre bem
e nunca atraiçoa ninguém.
Eu acrescento :
o que é nacional é bom
e o alentejanês nunca sai do tom
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