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A gaja quer falar de vacinas.
A este propósito a gaja recorda mais um vergonhoso episódio da sua vida em que foi vacinada na escola, em 1815, no 5º ano, e fez uma fita tão grande, mas tão grande que foram precisas duas pessoas para a segurar
Escusado será dizer que quando regressou à sala de aula tinha os restantes 25 mitras da turma a gozar com ela e que, não podendo bater em todos, arreou no primo que estava ali mais à mão com a flauta que este estava a tocar enquanto se ria . Resultado: vieram os dois para a rua com falta disciplinar. Ah, belos tempos!
A gaja não gosta de vacinas porque é caguinchas tem receios vários, a começar pela frase que todas as enfermeiras dizem e a que a deixa logo exaurida dos nerves :
"não dói nada" .
Não dói mas é o caralho! Dói e não é pouco. Porque é que elas não são sinceras? Mais valia dizerem a verdade :
Vai doer mas não vais morrer disto, deixa-te de mariquices. ´Xa cá mas é ver o bracinho com as pelangas penduradas.
A gaja também não gosta de vacinas porque ouve na televisão muita gente a dizer vácinas . A gaja acha que devem ser a mesma merda mas só para as spétias que devem levar as ditas sentadinhas num sófá , numa sala com muita létcidade e depois de terem desligado o tefone. Caganças.
A gaja acha vergonhoso o que se tem passado na corrida desenfreada aos frasquinhos milagrosos onde se vacina toda a gente que pode esperar ao invés de se proteger todos os que estão na linha da frente, sendo que a linha da frente para a gaja são médicos e enfermeiros, pessoas que têm patologias de risco associadas, bombeiros, polícias, pessoal que trabalha nas farmácias e supermercados, professores, educadores e auxiliares e depois, só depois, os outros. E se o problema é não terem gente suficiente para administrar as vacinas a gaja oferece-se para vacinar os bombeiros sapadores de Setúbal.
A única coisa positiva que a gaja retira deste "salve-se quem puder" são os estratagemas que se inventam para contornar o sistema. De todos, o que a gaja mais gostou foi o caso das enfermeiras brasileiras que foram caçadas a vacinar os velhos com a seringa vazia para depois as venderem no mercado paralelo.
E por fim, a gaja acha que por muito controle que diga que se tem sobre o processo a verdade verdadinha será sempre esta:
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