Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Por mais reportagens que veja nesta altura do ano sobre o que é a vida de muitos professores, a de ontem à noite na SIC, tocou- me particularmente. Falou-se, entre outras coisas, do envelhecimento da classe e de como, apesar de mal remunerados, com condições de trabalho muito abaixo do que certamente mereciam, estas pessoas, continuam a gostar muito do que fazem. E é lamentável que os sucessivos governos não valorizem isso .
Enquanto sociedade, também temos culpa. Deviamos ter todos bem presente como, em plena pandemia, os professores se chegaram à frente para que os miúdos pudessem manter algum resquício de "normalidade". Mas infelizmente já se esqueceu isso tudo. Tal como o fizemos com os médicos e enfermeiros. Ou com os bombeiros depois de acabada a época de incêndios.
Mas, Pequeno caso sério não esqueceu os professores!
Para os que já estão colocados, desejo-vos um bom regresso, não sem antes passarem pelo supermercado e abastecerem com tudo o que precisam para enfrentar mais um ano letivo:
E para os que ainda não foram colocados, não desanimem! O príncipe Carlos só aos 73 anos é que entrou no quadro.
Ainda no rescaldo do post que escrevi na sexta-feira e visto que o assunto "morte da bélha" ainda vai estar atual durante uns tempos dias, aqui fica a prova de que devem sempre acreditar naquilo que escrevo.
Ora eu disse, entre outras coisas, que a Bélinha ia ter alguém (cof...cof...Diana) mortinha por lhe dar um abracinho... ou um soco, vá, pois disse? Disse.
E eu bem vos ouvi aí desse lado a chamarem-me os nomes todos por estar no gozo com uma 'ssoa acabadinha de quinar e com outra que já se quinou faz tempo.
E sabem que mais?
É chato ter sempre razão:
.
.
.
.
.
.
.
.
.
A Belinha quinou-se.
Após 73 anos de casamento, 70 de reinado, escandaleiras e mortes, eis que aos 96 anos, chegou a sua vez. Tenho p'ra mim que a Belinha vai ter alguém (cof...cof...Diana) lá em cima desejosa de lhe dar um abracinho. Ou um soco, vá.
Durante anos, Belinha e o seu staff prepararam até ao ínfimo pormenor como seria o seu funeral. Mas houve um detalhezito que, nem Belinha, nem o seu staff, se lembraram de acautelar.
Álaver.
O funeral da Belinha é coisa para levar váaaaaaariosss dias, certo? Certo.
E as 'ssoas, apesar da tristeza, vão começar a ter larica, certo?
Certo.
E a criadage 'co desgosto de perder a bélha , também não deve ter cabeça para fritar croquetes e rissois, certo?
Certo.
Então, como é que se vai matar a fome àquela gente toda?
Pequeno caso sério ajuda:
Bélinha, não precisas ter pressa em agradecer-me pessoalmente, ok?
Diverte-te aí em cima, tanto quanto o fizeste aqui em baixo.
... já decidiste o qué que vais fazer com a fortuna verba que o Costa te vai dar ?- perguntam vocês de mãos 'najancas , quais varinas a apregoar o pêxe .
E eu respondo:
Já.
Pensei muito sobre o assunto e , assim como assim, faz de conta que esse dinheiro nunca existiu e vou permitir-me uma extravagância gastronómica :
Sofro de duas patologias graves:
o síndrome do leitor orfão e o síndrome do espectador descolhoado. (não percebo como é que nunca fui contactada pela Orphanet ).
(aposto que ficaram a matutar no que é a Orphanet)
O "síndrome do leitor órfão" ataca sempre que termino um livro que mexeu comigo. Fico assim meia atordoada e a pensar de mim para mim, atão mas atão e agora?, o que, tendo em conta que a minha sensibilidade ficou no bolso do outro casaco, um escritor conseguir tamanha proeza, é notavel .
O "síndrome do espectador descolhoado" sucede sempre que uma série de televisão termina (sim pessoas, ainda vejo televisão. deslarguem-me.).
E serve esta introdução para assumir publicamente que me voltei a descolhoar . À grande.
Aconteceu-me com os programas do mestre Herman; com " O último a sair" ; os "Contemporâneos" ; "Os Gato fedorento" e mais recentemente com o fenómeno do Instagram "Como é que o bicho mexe" . E quando eu achava que era praticamente impossível voltar a acontecer, eis que senti o mesmo com o final da segunda temporada de "Pôr do Sol" .
O genérico mais orelhudo de todo o sempre;
O elenco;
Os diálogos;
O enredo;
Os êxitos da banda "Jesus Quisto" (um fenómeno dentro do fenómeno).
Tudo absolutamente irrepreensível.
Creio que só daqui a uns anos se olhará para esta série como olhamos hoje para o "Tal canal" (podem apostar que vai acontecer).
Se ainda não viram, (não sei onde raio têm andado!) vejam na RTP PLAY a primeira temporada e depois, esta. Garanto que não se vão arrepender.
Vou rezar muito ao nosso senhor do coisinho pela temporada número 3. Até lá, vou ficar agarrada às raspadinhas. Ou procurar o colar de São Cajó, que está na família Bourbon de Linhaça há mais de 3500 anos. Ou esfatachar-me toda no merchandising disponível aqui e aqui. Os primeiros, já estão escolhidos :
É comprar antes que esgote!
Neste regresso ao trabalho, reencontramos sempre aqueles colegas que desejávamos que nunca tivessem regressado de férias. Por mim, até lhes pagava a ida para uma daquelas ilhas paradisíacas e remotas.
Sou ou não sou um amor de colega? Eu cá acho que sim.
.
.
.
.
.
.
.
.
A ilha:
Olá, olá minhas bolas de Berlim carregadinhas de óil. Tinham saudadinhas minhas, pois tinham? Awwww, eu sei.🫶 (🙄🤮)
E quererdes saber o que é que andei a fazer durante o mês de agosto, pois quererdes suas cuscas d'um cabrão ? Não seja por isso que vou já, já, matar essa curiosidade.
Comecei muito bem e logo nos primeiros dias de férias aconteceu-me uma muito boa. Só que não.
Isso mesmo.
O meu telefone foi aprender a nadar. E levou companhia. Quem? O telemóvel do meu marido também quis ir. Como? Estavam dentro da mesma bolsa que caiu à agua mal cheguei à praia. Tão bom, pois foi? Foi sim senhor.🖕🏻
Depois, os dias resumiram-se a sopas e descanso, muita praia com leitura à mistura e muito enfardanço (nossa senhora, mesmo muito enfardanço). Se vou pagar a gula bem cara? Vou. Mas 'safoda.
Quanto aos livros, aviei estes três:
Se o espectro de leitura é...esquisito? Seria, se estivéssemos a falar de uma pessoa normal MAS como se trata de mim, está tudo certo.
E como as férias foram muito tranquilas, decidi que deviam terminar com um pouco de emoção. Achei que uma boa forma de comemorar o meu 50°aniversário seria ir ao meu primeiro concerto à séria. Sim pessoas. Faço 50 anos em maio e nunca fui a um concerto daqueles em grande. Até maio de 2023, altura em que farei parte do grupo de pessoas mais vilipendiado nos últimos tempos: as 200.000 almas que gostam de Coldplay. Não gostam? Não ouçam. Queriam ir mas não conseguiram bilhete? Tenho uma sugestão:
E mesmo mesmo a terminar as férias, ontem ainda fui ver isto:
Para quem gosta de Bansky, recomendo.
E pronto.
Acabou-se o que era doce e é hora de regressar à rotina. E o blog faz parte dessa rotina. Da parte boa da rotina.
Ora pois que chegou o dia do ano mais temido pelos leitores deste antro de maluqueira.
Aquele dia em que os vossos olhinhos deixam de ter o que ler na casa de banho enquanto esperam que aquele cagalhoto mais tímido venha conhecer o mundo.
Aquele dia em que percebem que durante um mês inteirinho deixarão de ter os cinco minutos de parvoeira diária para ler, por exemplo, durante aquela reunião de merda que se evitava com o envio de um simples email.
Aquele dia em que já não aprenderão coisas absolutamente fundamentais à vossa existência.
E porquê?
Porque esta que vos escreve vai ter um mês inteirinho de férias comás rycas. Mas sem graveto.
Também queriam, pois era? Estudassem.
E para onde é que vou cirandar agora que as restrições da pandemia aliviaram e já se pode laurear a pevide à vontade?
A nenhures. Ficarei entre casa-praia-restaurante-tasco, mais coisa, menos coisa.
E porquê?
Porque há quase 9 anos assumi um compromisso com um animal que neste momento precisa de cuidados que sou incapaz de delegar a quem quer que seja.
-Isso não é saudável!
-De certeza que há sítios que te ficam com o bicho!
-Estás a prejudicar a tua família!
Já ouvi de tudo.
E sabem que mais? Ca-guei.
O que sinto por este bicho é saudável sim porque, acreditem ou não, faz de mim uma pessoa melhor.
E nunca estarei a prejudicar a minha família porque este bicho, faz parte desta família .
E esta família escolheu ficar e cuidar.
Até setembro!
Eleutério Careca era proprietário de diversas unidades hoteleiras. Sucede que, por alturas do Covid, decidiu dispensar, sem dó nem piedade, boa parte dos funcionários.
Entretanto, o Covid passou (?) e as 'ssoas desataram a viajar como se o apocalipse estivesse para breve. E o que é que aconteceu ao Eleutério Careca? Isso mesmo. Meteu o rabinho entre as pernas e ligou a todos os empregados que tinha dispensado, aliciando-os com aumentos que nunca lhes deu em vários anos de trabalho.
E o que é os ex-empregados fizeram? Exato.
Maneiras que, Eleutério Careca, viu-se obrigado a contratar funcionários sem a experiência necessária para um verão a abarrotar de turistas.
E como é que eu descobri isto tudo? Digamos que sou muito atenta aos pormenores:
Para muitos as férias estão aí à porta. Mas dentro desses "muitos" há, porém, uma franja de 'ssoas que não está assim tão desejosa que esses dias cheguem. E porquê? Porque pertencem a uma destas categorias:
- viúvas
- divorciadas
- encalhadas
Todas elas já experimentaram férias a dois numa qualquer praia e/ou piscina onde passaram bons momentos.
E agora?
Agora sentem a falta dessa companhia. Ou então não e vivem muito bem com isso e tudo o que não querem é sentir-se como pólen para abelhas.
Minhas caras, isso acaba ho-je!
Pequeno caso sério descobriu uma forma de enfrentarem a canícula sem se sentirem sós ou alvo de cobiça :
Quem é espetacular, quem é? Pois. Então não percebo como é que não fui nomeada para os Globos de ouro da SIC.
In-jus-ti-ça.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.