Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Está um calor esquisito, pois está?
Está sim senhor. E o que é que sucede quando isso acontece ?
Pés gelados!
E foi na demanda de acabar com esse problema que Pequeno caso sério pôs pernas a caminho para resolver o assunto de uma vez por todas. Onde? Na loja dos xnêses. Óbvio.
Até aqui tudo normal mas acontece que uma ida ao xnês nunca é normal.
Pequeno caso sério há vários anos que é fã dos sacos de água quente elétricos. E foi isso mesmo que foi comprar. Problema? Vários.
Primeiro, entre uma dezena de caixas não encontrou nenhuma que tivesse cabo. Porquê? Polque a xnêsa gualda polque pessoas loubam. #tugaasertuga
A seguir, a puta xnêsa queria usar o mesmo cabo para experimentar os vários sacos que trouxe (sim Pequeno caso sério obrigou a xnêsa a experimentar os sacos para ver se funcionavam). Isso é que era doce ! Vai que chegava a casa e aquela merda não funcionava? Ou pior, explodia!* Experimentem tentar trocar qualquer coisa no xnês e depois perceberão. #xnêsnuncatloca
E por fim, só depois de chegar a casa, é que Pequeno caso sério reparou bem na obra de arte que tinha em mãos. Atentai:
Por onde começar...
Pelo "Aquesa" o seu inverno ? (aquesa= aquecer+acesa.....estes xnêses são muito à frente)
Pelo "Saudável e seguro"? (saudável como? o líquido tem poucas calorias? seguro? ahahahahahah*)
Pelo menino da lágrima ? (com cara de quem vai matar ambos os progenitores com um torcilhão de pescoço e vai ser capa do Correio da Manhã ?)
Olhem , talvez o melhor mesmo seja não dizer nada . Pelo menos até passar o choque*. Literalmente .
#putadaxnêsarogoumeumapraga
...não alvitras nada sobre a terceira dose da vacina?- perguntam vocês a ver se mudo de opinião sobre as mesmas depois de ter levado com duas doses, ter tido contacto com um caso positivo, ter feito dois testes PCR no espaço de menos de uma semana e de ter ficado isolada no quarto durante 5 dias.
E eu, pessoa generosa que sou, faço-vos a vontade e alvitro:
Já pensei sobre o assunto e quando chegar a minha vez, estarei preparada :
nota de rodapé: é rir para não chorar que tenho pra mim que já não há dose que nos valha a julgar pelo que vi nas redes sociais de pessoas e trânsito em Lisboa durante o sábado à tarde/noite. Nem quero imaginar a frustração dos profissionais de saúde neste momento.
Há uns dias uma estação de rádio publicou um vídeo da Adele onde mostra a cantora a alinhar com um fã num pedido de casamento feito ao vivo durante um concerto.
E eu, fazendo justiça à fama de ter um calhau no lugar do coração, em vez de ir às lágrimas com o vídeo o que é que fiz? Exato. Fui ler a caixa de comentários. E isso meus caros, isso, é que leva qualquer um às lagrimas :
'Pá, se não foi o Google tradutor a falar, então só pode ter sido isto:
Pergunta (im)pertinente:
Sabem porque é que a terapia é mais rápida nos homens do que nas mulheres?
Porque na hora de regressar à infância eles já lá estão.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
(Pequeno caso sério a perder os poucos homens que a leem em 3, 2, 1...)
Admiro a lata coragem daquela malta que acorda, veste-se e sai à rua sem lavar os dentes. Pior. Cumprimentam toda a gente como se nada fosse.
Se houve alguma utilidade no uso de máscaras , esta foi uma delas e há muito boa gente que só assim é que se deu conta do que fez penar os que lhes são mais próximos.
Foi o caso do Wanderlei.
Wanderlei tinha um bafo matinal tão mau, mas tão mau que até a bica morria de medo dele:
As casas das 'ssoas haviam de ter um detetor nos tapetes da entrada que disparavam uma corneta tipo alvorada de quartel, quando ousasem sair de manhã sem lavar os dentes. Ou isso ou um dispositivo interno, tipo galo-do-tempo, que fizesse a cabeça da 'ssoa mudar de cor caso entrasse em contacto com a luz do dia sem ter dado uso à escova e pasta.
E para quem o fizesse o castigo era ouvir o que se segue em loop durante um dia inteiro. Garanto que não voltavam a repetir :
Dois minutos e seis segundos das piores pragas orelhudas infligidas a uma mãe ao volante no trajeto casa-infantário. Palavra de Pequeno caso sério.
Sheila era vaidosa.
Sheila tinha muitos cabelos brancos.
Sheila era forreta, canguinha, mão-de-vaca, usurária.
Sheila não quis ir à cabeleireira.
Sheila comprou descolorante e decidiu tornar-se, uma self made loira descolorada/platinada.
Sheila leu as instruções e reparou que faltava a touca de plástico no kit de descoloração.
Sheila foi ao xnês que lhe pediu 1€ pela touca.
Sheila achou caro, discutiu com o xnês , mandou-o à merda e voltou para casa sem a touca.
Sheila teve uma ideia melhor.
Sheila usou como touca um saco de plástico do supermercado.
Sheila morre de medo de encontrar o xnês na rua.
Ponto prévio 1: sei que infelizmente há milhares de situações como esta. Também sei que não podemos ajudar toda a gente. Mas também sei que há histórias e histórias. E esta é do caraças. A pouca projeção que tenho chega apenas aos que me leem. Mas se tocar o coração (e a vontade de ajudar) de uma parte de vós, então já valeu a pena.
Ponto prévio 2: não. Descansem que não me transformei numa 'ssoa normal que tem sentimentos e tudo. Amanhã já volto ao calhau que era dantes.
Tomei conhecimento desta história através da pagina de instagram da Carmen Garcia que sigo há bastante tempo (se não conhecem não sabem o que andam a perder !).
Infelizmente é uma história como milhares que sabemos que existem mas dar rosto e nome a uma miúda que tinha a vida toda pela frente e foi obrigada a abdicar dela para assumir uma responsabilidade que não pediu, comoveu-me.
Fez-me pensar onde andam as entidades competentes que não se chegaram à frente para ajudar esta miúda.
Também me fez pensar nos programas tipo "Querido mudei a casa" (do qual sou fã!) que ajudam a mudar a vida de tantas pessoas que às vezes não necessitam assim tanto...
E fez-me refletir sobre o poder que algumas influencers têm . Creio que bastou apenas duas delas terem tido conhecimento deste caso e usarem os seus conects para efetivamente mudar a vida e o futuro desta miúda e desta família. Mais depressa que qualquer programa de televisão. Mais depressa que qualquer poder institucional com competências (e dever) para o fazer.
Este post é só parte do meu pequeno contributo na divulgação desta história. Conto convosco para fazer a diferença.
A Tatiana tem 22 anos e vive numa "casa" com os irmãos. A palavra casa está entre aspas porque não chega a ser isso como poderão constatar nas imagens que são da autoria da Carmen Garcia . A Tatiana cuida dos três irmãos depois do falecimento da mãe por doença oncológica. Fá-lo com o rendimento mensal de 600€ sendo que uma das irmãs tem trissomia 21 e incontinência fecal. As entidades competentes que podiam e deviam ajudar, invariavelmente, não o fizeram. Vai daí que a mãe imperfeita tomou conhecimento do caso e resolveu ajudar (como já fez tantas outras vezes). Como? Procurou o senhorio da miúda que aceitou vender-lhe a "casa" por 17.500€ e criou uma conta para o efeito da qual dará conhecimento regular.
E é aqui que nós entramos.
Quem quiser contribuir (com pouco que seja) deverá fazê-lo usando o IBAN : PT 50 0010 0000 5992 0980 0014 8 BIC : BBPIPTPL . Creio que com a ajuda de todos a Tatiana conseguirá comprar a casa e fazer os melhoramentos necessários para a tornar habitável. E esse será apenas um miminho do universo comparado com o tanto que esta miúda já deu e continuará a dar aos irmãos.
E se este sorriso não vos tocar como me tocou a mim, caramba, então já não sei nada...
Sobre as balas:
podes ter a sorte de escapar a todas elas, seja qual for o calibre.
Mas há uma da qual não escaparás à "morte" certa :
Basta uma pequeníssima mancha numa camisa e já foste.
Toda a gente criou o estereótipo do bibliotecário chato, que usa óculos e que sabe o lugar de cada livro na biblioteca, pois foi ?
Mas isso é porque ainda não conhecem o Meireles que resolveu usar toda a sua criatividade na arrumação dos livros:
Por mim, ganhava o prémio de empregado do mês.
Mais depressa desculpo um disparate do que uma mentira e assumo a minha total inabilidade em saber lidar com as ditas e com quem as profere.
Estava a pensar sobre a razão que levará as pessoas a mentir...Medo? Insegurança? Traumas? Estupidez? Sadismo? Tudo junto?
Seja como for, esta reflexão levou-me à seguinte inquietação:
Como será que nasceu o primeiro mentiroso?
Fui investigar.
E se pensam que a resposta está em tempos bíblicos, desenganem-se.
A mentira surge bem lá atrás onde tudo começa. Literalmente.
*eu sei. Também fiquei com tremeliques na vista ali com aquela cedilha no "voçês" mas deixei ficar pois gosto de vos causar algum desconforto. Consegui, pois foi? Ótimo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.