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Então Pequeno caso sério...

por Pequeno caso sério, em 16.07.21

...'qué que tens a 'dzer sobre esta palhaçada  novidade dos testes à porta dos restaurantes ao fim de semana? - perguntam vocês com saudades de ouvir uma boa bojarda.

E eu, procurando corresponder às  expectativas, alvitro :

Tenho a dizer que é uma ótima oportunidade de negócio, quer para as empresas que fabricam os ditos mas não só. 

Não tardará até sermos abordados com isto à porta dos restaurantes :

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Anti-gandulos

por Pequeno caso sério, em 15.07.21

Já vos aconteceu de certeza irem à praia com um grupo de amigos e quererem todos ir à água ao mesmo tempo ou então fazer uma caminhada pelo areal. Problema? Deixar as coisas em segurança. 

Tuga que é tuga não se atrapalha e opta sempre por uma de duas soluções:

OU pede aos vizinhos do lado (que nunca viu na vida!) para darem "um olhinho" 🙄;

OU arruma tudo muito bem arrumadinho e tapa com uma toalha. Ou duas. Ou todas as que tiver disponíveis, deixando-as cuidadosamente "presas" nas pontas com areia como se aquela merda  quando retirada à bruta, fizesse disparar um alarme qualquer 🤦‍♀️.

 

Ora todos sabemos que ambas as soluções valem o mesmo que nada porque nenhum estranho iria a correr atrás de um mitra por causa de coisas que não são suas e porque as toalhas postas dessa maneira são o mesmo que indicar à gandulage que pode servir-se à vontade.

 

-Ó Pequeno caso sério, 'tão a solução é ficar sempre alguém de castigo a tomar conta das coisas?! - perguntam vocês com um ar indignado e já a levantar a voz.

Em primeiro lugar, não falam comigo nesse tom. Ainda assim, como sou uma 'ssoa educada, vou partilhar convosco uma estratégia que me chegou, altamente eficiente para deixar os pertences e irem à vossa vida sem que ninguém lhes toque :

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Bóias há muitas, seu palerma!

por Pequeno caso sério, em 14.07.21

Quererdes ir para as férias de verão artilhadas com uma bóia a que ninguém fique indiferente? Então Pequeno caso sério, esse poço de bondade, diz como fazer.

Para ser a sensação da piscina (ou praia, vá) não é com isto,

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...nem com isto

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...nem com isto

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...e muito menos com isto

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Se querem deixar imprimir a vossa presença nas lembranças alheias deste verao, então façam-no como deve ser

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Sucesso garantido.

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Uma desgraça nunca vem só

por Pequeno caso sério, em 13.07.21

Na sequência dos últimos posts deste antro de maluqueira (e para encerrar de vez o capítulo "ai-desgraçada-de-mim-que-'tou-que-nem-posso" ), pergunto :

O que é que podia ter calhado mais a Pequeno caso sério durante a fase de recuperação, o que era?

 

a) cagar um pé todo até à virilha;

 

b) deixar cair merdas várias para o chão sendo que não se pode baixar para apanhá-las desenvolvendo assim aptidões muito acima da média ao nível dos dedos dos pés ;

 

c) ter ataques de tosse parecendo uma anormal de cada vez que o faz ;

 

d) ter pânico de espirrar sob pena de rebentar os pontos tal é a força que a expulsão traz mas fazê-lo mais vezes do que antes ;

 

e) todas as anteriores e mais uma e que tu já vais explicar abaixo mas estás claramente a fazer render o peixe e nós a gostar.

 

Se escolheram a hipótese e) acertaram.

Ora como se tudo o anteriormente relatado não fosse suficiente para castigar esta que vos escreve, eis que a mesma foi ainda brindada com a 2ª toma da vacina anti covides. E o que é que isso tem de mais? Nada. Por isso mesmo é que TODA A GENTE devia ir. 

Não é só uma questão de proteção individual mas sim uma questão de saúde pública e como tal, "obrigatória".

Acho vergonhoso que se pondere cancelar as merecidíssimas férias dos profissionais de saúde em função do aumento do número de casos, enquanto há gente que se está simplesmente a cagar para a vacinação e continua a fazer a sua vidinha na esperança "dos outros", os parvos que se vacinam,  conseguirem atingir a tão desejada imunidade de grupo. Quase tão vergonhoso como aquela malta que mete em tudo o que é rede social a fotografia a apanhar a vacina. Ou sentados à espera que passem os 30 minutos. Ou do cartão com a indicação das duas doses concluídas. 

'Migas, isso é para os fraquinhos.

Se querem mesmo mostrar ao mundo a vossa coragem (?) aqui fica uma sugestão :

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Vai à faca? Guia de sobrevivência.

por Pequeno caso sério, em 12.07.21

Voltei, voltei

Voltei de lá,

Ainda "ontem" fui à faca

Mas agora já estou cá

 

É com este registo musical adaptado que anuncio que acabou o sossego por estas bandas. Espero que tenham aproveitado bem estes 40 dias de paz porque o registo diário de maluqueira está de volta.

Se já estou fina ? Ainda não.

Então porque é que voltei? Ah, isso só saberão depois de ler tudo até ao fim.

Se tenho assim tanta coisa para contar tendo em conta que já cumpri mais domiciliária que o Berardo e o Vieira juntos? Não. Mas como sou uma 'ssoa que gosta de espalhar o bem, resolvi deixar aqui cinco dicas para a malta que está em vias de passar por uma experiência semelhante à minha.

 

Dica nº 1: 

comam tudo o que têm direito antes de irem à faca. Acreditem, por melhor que seja, comida de hospital é sempre comida de hospital. Ainda neste capítulo certifiquem-se que têm roupa (e todo o tipo de acessórios) adequada ao pós cirurgia. E quando digo roupa, não me estou a referir àquelas merdas que usamos em casa. Refiro-me a roupa que possam levar à rua adaptada à vossa (ainda que temporária) nova condição física. Pode parecer parvo mas acreditem, não é. Esta que vos escreve nunca usou vestidos. Até agora.

 

Dica nº 2 :

por mais que o anestesista seja giro e simpático e diga que não vão sentir dor nenhuma, não acreditem. Ah, e se quando acordarem não sentirem as pernas, não se preocupem. Elas estão lá e funcionais...nem que só dêem provas disso 48 horas depois da cirurgia. Quanto às dores, é chamar as enfermeiras que elas resolvem. Peçam todas as drogas a que têm direito. Aproveitem agora que é legal.

 

Dica nº 3 : 

façam amizade com as auxiliares desde a 1ª hora (o mesmo é válido para as enfermeiras). É com elas que vamos contar para as coisas mais básicas como levantar/deitar. Eu espalhei logo charme assim que fui para o quarto após a cirurgia. A auxiliar soltou uma gargalhada quando me ajudou a levantar e eu lhe pedi que me desse a minha Louis Mijon, nome carinhoso com que batizei o saco coletor de urina. Contou às outras auxiliares e em menos de nada tinha uma legião de fãs que me ajudaram muito. Sobretudo nos momentos mais filhos da puta. 

 

Dica nº 4 :

aconselhem-se sobre cenas que facilitem a evacuação. Vão por mim. Começamos a pensar que é normal não fazê-lo logo porque não comemos o suficiente, ou porque não nos mexemos o suficiente, ou porque é da anestesia, enfim , tudo serve. Não vão nisso. É das experiências mais humilhantes ter de obedecer à mãe natureza quando se está suturado e não poder "colaborar " (sob pena de foder os pontos todos).

 

Dica nº 5 :

e para concluir o capítulo merda, não se surpreendam se à medida que o tempo for passando os telefonemas/mensagens forem diminuindo. Escrever cenas bonitas qualquer um escreve. Estar presente quando estamos vulneráveis e não podemos dar nada em troca, aí é que já é outro campeonato. Preparem-se para a desilusão de quem esperavam tudo e para a surpresa de quem com nada contavam. E isso dói tanto quanto os golpes que temos marcados... mas dado que agora temos todo o tempo do mundo para reparar nos detalhes que a loucura do dia a dia deixam encobertos, esta é a altura perfeita para separar o trigo do joio.  

 

 

- Ó Pequeno caso sério, 'tão mas tu disseste ali em cima que se lêssemos tudo até ao fim íamos descobrir porque é que voltaste a escrever no blog mesmo estando ainda toda fodida! Até agora não vimos nada!  - alvitram vocês sempre com esse ar de porteira desconfiada.

 

Calma.

Muita calma que o melhor fica sempre para o fim: 

 

Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta alegria que trago
Foi (também) de vós que a recebi

  

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