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(Im)Paciência

por Pequeno caso sério, em 31.03.21

Saber esperar a nossa vez.

 

Não desesperar quando não acertamos com o buraco da agulha à décima  primeira tentativa.

 

Aceitar com naturalidade que as velhas se ponham ao nosso lado nas filas do supermercado.

 

Fazer e desfazer o rabo de cavalo 437 vezes até aquele paneleiro daquele alto desaparecer.

 

Agir com à vontade quando os dois lados do fecho do casaco decidem não colaborar um com o outro quando começa a cair uma carga de água.

 

Resignar-mo-nos quando as coisinhas  não correm como queremos 

 

 

Ser paciente não é isto. 

Ser paciente é outra coisa:

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Para esta e outras dicas de merda que só o vão enervar ainda mais, é favor continuar a consultar este blog diariamente. Obrigada. 

 

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- Ó Pequeno caso sério, podes não jogar com o baralho todo mas confessa lá : há coisas que partilhas aqui no blog que não se passam de verdade e que são fruto da tua imaginação, pois são?- perguntam vocês com esse ar de rata de biblioteca que nunca cheirou uma bufita debaixo dos lençóis. 

 

Não, não são.

E se acham que com esta idade ainda sou muito infantil, tenho umas coisinhas para vos dizer : 

Quem diz, é quem é !

Cara de jacaré.

A cheirar a chulé.

 

Se eu fosse infantil, tocava às campainhas e continuava a andar como se nada fosse.

Se eu fosse infantil, acabava com a água da máquina do café do trabalho e ficava a ver a reação de quem vem a seguir.

Se eu fosse infantil, mudava o botão da temperatura do micro-ondas para a descongelação depois de tirar o meu próprio almoço a fumegar.

 

Eu? Claro que não faço nada disto! É uma pessoa que conheço que faz e me conta.

A mesma que está sempre no caminho daquele disparate a pedir para ser feito

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(Ai o que eu lamento...o que eu lamento não ter posto a ideia em prática assim que ouvi o nome da porra da vacina.

Para a próxima não me lixam. )

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Sapatos novos? Pense duas vezes.

por Pequeno caso sério, em 29.03.21

Guilhermina vê a amiga Custódia vir na sua direção e pergunta :

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- 'Tão Custódia, isso ontem à noite foi de arromba não?

 

- Hã? 

 

- Sim 'melher vens aí  toda manca com um andar novo...

 

- Ah isso? 'Mêmo parva antes fosse...

 

- 'Tão se não foi de uma noite louca de sexo porque é que estás a andar assim?

 

- Olha, foram uns filha da puta de uns sapatos que me morderam os pés todos!

 

- Eram novos?

 

- Eram. Eu vi logo que era uma ideia de merda levar uns sapatos diferentes ao casamento da minha vizinha...

 

- Devias ter feito a "rodagem" em casa dias antes de os calçar. Assim já não te mordiam os pés!

 

- E achas que não fiz isso? Cabrões morderam-me em casa e no casamento! 'Tou que nem posso!

 

- Agora fiquei intrigada...mostra lá os sapatos. 

 

- ... (os sapatos) :

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Nunca fui à Suíça mas quem já lá esteve contou-me uma curiosidade que achei tão bem pensada que decidi partilhar.

Como sei que esses poucos  neurónios que possuem  andam um bocadinho preguiçosos, vou primeiro deixar-vos refletir sobre o tema.

 

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Isto é uma foto de um WC público na Suíça

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A pergunta que se impõe é: porquê  luzes azuis...

 

a) porque estavam em promoção;

b) porque fica um ambiente mais propício ao romance;

c) para o gajedo não se conseguir maquilhar e despachar-se mais rápido;

d) para dissuadir os/as Dexters desta vida a não retalharem ninguém;

e) para preparar a vista das 'ssoas antes de irem pró "Lux"  lá do sítio;

 

Vá, toca a pensar...

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Desistem, pois é? Já sabia.

Na verdade, fui um bocadinho cabra pois nenhuma das hipóteses está correta apesar de, na minha perspetiva, todas elas poderem ser aproveitadas para angariar votos na proxima campanha eleitoral. Nuno Graciano, filho, começa a pensar nisso.

Mas não. 

A verdadeira razão para as WC públicas terem estas lâmpadas é para dissuadir  os toxicodependentes a não recorrerem a elas para se injetarem, uma vez que a luz azul não permite que encontrem as veias.

 

Está ou não está bem pensado?

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Está sim senhor!

Agora ide.

Ide lá fazer a pergunta a um colega de trabalho e depois dar a resposta como se tivessem sido vocês a descobrir isto. 

Vocês abusam da minha bondade. 'Tou p'ra ver se faleço o que é que fazem à vossa vidinha... Estimem-me mazé.

 

 

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Coisas que acontecem cá por casa #8

por Pequeno caso sério, em 25.03.21

Ponto prévio :  a traseira do meu prédio fica virada para o mato . Repito, virada para o mato...onde só existem árvores, "plantas" e poias de cão secas de malta que lá vai passear os Bobis. 

 

Cinco da tarde.

Chego da visita semanal que faço com a gajinha aos meus pais.

Entro na rampa de acesso para a garagem que fica nas traseiras do prédio.

Vejo um homem atrás de um dos postes com a gaita na mão. Debaixo dos pés tinha um pequeno lago.

Fico incrédula com o que vejo e assim de repente, o facto dele pegar no cigarro que levou à boca com a mesma mão que agarrou e sacudiu a gaita, pareceu-me irrelevante. 

Ele percebe que nós vimos , sacode e recolhe a gaita .

Baixo o vidro do carro. 

Digo-lhe "Boa tarde".

Ele responde "Boa tarde". (mijão sim, mas educado).

Pergunto se "estava a fazer chichi para o poste".

Ele responde um natural "Sim".

Pergunto se  "acha bem o que estava a fazer".

Ele responde qualquer coisa como "jrehivuhtivutrnuthnutrvhninv  emergência".

Pergunto se não podia ter feito a "emergência" no mato que estava ali mesmo ao lado.

Responde " jhntriybenybhfjgkshrghsrhghdhg  emergência" .

Fico sem perceber se estava bêbado, drogado ou as duas.

Devolvo-lhe um indignado , enojado e volumoso "SIN-CE-RA-MEN-TE !".

Ele olha para mim e dá um sorriso alarve, como quem diz, "sacava aqui de uma naifa abria-vos ao meio e ninguém dava por nada" ou então "fodo-te o carro com um pontapé 'tarda nada".

Não optou por nenhuma das duas anteriores e seguiu o seu caminho como se nada fosse.

E eu?

Eu entrei na garagem, arrumei o carro e depois,

 

 

 

Se de manhã me dissessem que ia acabar o dia a baldear água numa poça de mijo de um estranho, nunca acreditaria.

 

2021 a ser 2021.

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P@l@vr%$#

por Pequeno caso sério, em 24.03.21

Se há coisa que me custa, que me indigna, vá, é ver a maneira como algumas pessoas tratam os palavrões. Os palavrões são um assunto que me é muito caro como já expliquei aquiaqui e aqui.

Posto isto, e para começo de conversa, gostava muito de perceber qual é a diferença entre escrever ca#@$%& e caralho. Ou f%#@&€ e foda-se. Ou m€£#@ e merda.

Expliquem-me. Mas expliquem-me como se eu fosse muito burra.

É que se é para não ser tão "agressivo", lamento. Com asteriscos ou cardinais, a mensagem é a  mesma.

 

Pior que isto, só a maneira como as pessoas se abespinham se um palavrão for escrito e, ai de nós, dito, por uma mulher. Acreditem, sei do que falo. Sinto isso na pele diariamente sem sequer dizer todos os que me apeteciam.

Um "foda-se" escrito (ou dito) por um homem, é normal (inclusivamente em horário nobre e sem "piiiiis"). Mas se for escrito (ou dito) por uma mulher, fica mal. Passa a ser uma ordinária ou vulgar. E ai Jesus se tiver um emprego respeitável (?) e for apanhada a escrever merdas na internet. Crucificação na hora.

E sim, ainda acontece. Mais vezes do que se pensa. 

 

Aqui fica um (triste) exemplo que vi no Instagram da autora do blog "Ser super mãe é uma treta". 

 

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Ano 2021 do século XXI.  

Fo-da-se. 

 

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Quem diz a verdade, não merece castigo

por Pequeno caso sério, em 23.03.21

É verdade.

Ainda aqui ando a remoer nisto...mas como bff da Oprah, tive acesso a perguntas e respostas que não passaram na TV.

Como sou vossa amiga e sei que não contam a ninguém, decidi partilhar. Era uma pena ficarem sem saber como este rapaz é royalmente honesto. 

'Tão não é que a Oprah se virou p'ró cenoira e lhe perguntou,

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E o que é que ele respondeu?

 

-Da liberdade de andar na rua sem ser persseguido pelos paparazzi? 

(Nã)

 

-De ser teu vizinho e pedir coentros?

(Também não) 

 

-De ir ao Pingo Doce (lá dos states)  sem que ninguém me reconheça?

(Nop)

 

-De trabalhar (😆😆😆😆) e ganhar o meu próprio guito?

(Podia ser...mas não)

 

 

Não divulguem...mas o que o cenoira gosta mesmo nos states é disto:

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Quem diz a verdade, não merece castigo.

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Então Pequeno caso sério...

por Pequeno caso sério, em 22.03.21

...'qué que tens a dzer sobre a polémica das vacinas  da Astraznéca?- perguntam vocês com essa mania de recorrer à minha vasta sapiência antes de darem um peido.

Mas olhem, desta vez, lixaram-se.

Se por um lado acho que a vacina é  a única hipótese que temos de nos proteger um bocadinho contra o bicho, por outro, não confio a 100% naquela que provavelmente me calhará na rifa. 

Creio que os cientistas fizeram o melhor possível em tempo recorde mas a mim ninguém me tira aquela desconfiançazinha de treinador de bancada. E digam o que disserem, não senhores, as vacinas não são todas iguais :

 

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Agora que já têm em vosso poder esta informação altamente qualificada, pensai bem, e ide dar o bracinho ao manifesto. 

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Tosta mista? Isso já não se usa!

por Pequeno caso sério, em 19.03.21

Fiquei contente por se ter desconfinado um bocadinho. 

Nada como beber um café fora de casa, nem que seja ao postigo. Acredito que este alívio das medidas seja particularmente desejado entre os proprietários dos pequenos negócios como os cafés de bairro ou de pequenas localidades. Agora compete a cada um de nós ajudar consumindo nesses estabelecimentos. 

Eu já dei o meu contributo.

Ontem ao almoço fui buscar uma tosta e um sumo.

Estava indecisa no que escolher pois apetecia-me algo especial para assinalar a primeira "refeição" fora de casa. Alguma coisa a condizer com o meu contentamento por finalmente estar a comer sem ter sido eu a cozinhar (🤢🤮).

Tivesse eu um menu destes ao meu dispor e a escolha seria bem mais fácil :

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Por aqui se vê que não é preciso uma fortuna para arrancar um sorriso a uma mulher.

De nada, caros leitores. De nada.

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Tina

por Pequeno caso sério, em 18.03.21

Como tantas por esse mundo fora, Tina teve problemas em engravidar. Como o desejo de ser mãe era maior do que tudo o resto, submeteu-se a tratamentos caros e dolorosos. Várias vezes. Todos sem sucesso.

Um dia Tina, já cansada, começou a acreditar que talvez não fosse talhada para ser mãe e o seu corpo estivesse a dizer-lhe isso mesmo. 

Tina desistiu.

Parou de tentar forçar a natureza das coisas e aceitou os desígnios do destino.

Focou-se no trabalho, no desporto, na família e foi pensando cada vez menos no assunto. 

Um dia, sentiu uma dor muito forte e teve de ir às urgências do hospital.Exames e contra exames até que se descobre o que lhe estava a provocar tanta dor e desconforto: Tina estava grávida! 

Mas a surpresa maior estaria por vir : a gravidez era múltipla o que a obrigou a repouso absoluto e muitos cuidados.

Tal como esperado nestes casos a gravidez não seguiu até ao fim. Foi internada ontem e submetida a uma cesariana. 

Apesar do cansaço, Tina e os bebés estão bem.

 

 

Apresento-vos Tina, Clementina :

 

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A vossa fé em ler uma coisa séria   escrita por mim chega a ser comovente. E preocupante também. 

 

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