Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Três miúdos decidiram tirar o dia para moer o pai.
Diz o mais velho:
-Ó pai...queria um carro...Na faculdade só eu é que não tenho...
E responde o pai:
-Ai o menino quer um carrinho, quer ? Olha filho, vais ter de esperar até eu acabar de pagar o trator!
O filho do meio decidiu tentar a sua sorte:
-Ó paaaiiiiiii, queria uma mota...
E responde o pai:
- Olha'meste agora 'tamein...querias uma motinha? Só quando eu acabar de pagar o trator!
O filho mais novo assistiu à conversa toda e decidiu tentar a sua sorte já que o seu pedido era bem mais baratinho:
-Ó paaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, posso ter uma bicicleta nova que a minha está toda partida?
E responde o pai:
-Mau! 'Tão mas vocês acham que me saiu o Euromilhões ou quê?! Não ouviste o que disse aos teus irmãos? Só há dinheiro quando acabar de pagar o trator!
O puto pega na bola e na mochila e prepara-se para ir para a escola.
Quando estava a sair da quinta para apanhar o autocarro dá de caras com o galo em cima da galinha
Irritado, manda uma bolada ao galo e diz:
-Ó menino! Xô de cima da galinha que enquanto o pai não acabar de pagar o trator anda tudo a pé!
Uma 'ssoa tem de usar máscara por cauda do Covides.
Uma 'ssoa antes de ir ao supermercado (que por esta altura é o ponto alto de toda uma existência) desinfeta-se toda e ainda assim não se livra de apanhar um camadão de nerves quando chega à secção das frutas e legumes. Porquê? Ora, se uma 'ssoa tem a boca tapada com a puta da máscara e se também não pode molhar o dedo com cuspo (quem nunca?), pergunto:
Como é que uma 'ssoa abre a merda dos sacos?
p.s- eu se vosse vocês na próxima ida ao supermercado evitava essa secção pois os níveis de stress são altíssimos. Correm o risco de ser agredidas com abacaxi e diz que aquilo é coisa que aleija. Depois não digam que não avisei!
Duas amigas conversavam enquanto iam para o trabalho:
- Ontem à noite deu-me na mona fazer batatas a murro para o jantar.
- Ai foi? E estavam boas?
- Mais ou menos...
- Mais ou menos?! O que é que pode correr mal numas batatas a murro?
- É que quando estava a esmurrar as batatas lembrei-me de certas 'ssoas...
- E ...?!
- Acabei por comer puré!
Bobi era um cão pastor muito cioso na guarda do seu rebanho.
Desempenhava a sua função como nenhum outro e o seu dono não prescindia da sua cãopanhia.
Veio o Covides e, apesar do pastoreio ser uma atividade ao ar livre, o dono do Bobi não quis arriscar e resguardou o animal o mais que pôde.
Teve então uma ideia brilhante:
Pôs o Bobi em teletrabalho!
-Ó Pequeno caso sério, 'tás parva ó quê?! 'Tão lá é possível pôr um animal em teletrabalho, porra?! - afiançam vocês com aquele ar de Marques Mendes com a mania que sabe tudo.
E eu respondo:
- Vede. Vede com os vossos olhinhos e dizei-me cá se não faziam muita falta pastores com esta visão no nosso parlamento:
A professora cheia de boas intenções, sugere aos alunos uma atividade diferente:
-Meninos, hoje vamos somar a cantar! Vamos começar contigo Ritinha e quero que somes a cantar até ao número 16 chegar !
E a Ritinha lá começa:
- 2 mais 2 são 4...4 mais 2 são 6 ...6 mais 2 são 8... e 8 mais 8 são 16 !
- Muito bem Ritinha ! Agora tu , Gustavo, soma a cantar até ao 60 chegar !
E o Gustavo lá começa a cantarolar :
-10 e 10 são 20...20 e 20 são 40 e somando outros 20, dá 60!
-Muito bem Gustavo ! Estás de Parabéns! Agora tu Zézinho, soma a cantar até ao número 23 chegar!
E o Zézinho, espertalhão, pergunta:
-Ó 'perssora, pode ser em Rap?
- Er.......pode Zézinho....- responde a professora já a temer o pior.
E o Zézinho lança o beat:
'YO, a sacana da 'profe
está com vontade de me lixar
com a porra desta soma
que eu tenho de encontrar
'YO, sou mais esperto do que isso
e já tenho a solução
se me queria entalar
não vai conseguir não!
'YO,os dedos das minhas mãos
mais os dedos dos meus pés
os tomates e a pila
e já somam 23, YO !
-"Ah Pequeno caso sério, és tão parvalhona e só pensas em maluqueira que não lembra ao menino Jesus! "- dizem vocês com ar de gozo e, porque não dizê-lo, algum enfado, enquanto aqui vêm espreitar diariamente naqueles que são quase de certeza os melhores dois minutos do vosso dia.
E eu, alma caridosa que sou, sabendo de antemão que vocês só me darão o devido valor quando a Cristina Ferreira me descobrir, respondo-vos na mesma :
Não.
Não penso só em maluqueira.
Também perco tempo a refletir sobre coisas com as quais vocês também se deviam preocupar.
Por exemplo, os volantes dos carros. Já olharam bem para os volantes dos vossos carros?
Aposto que a maioria não.
E dos que já olharam, já pensaram para que é que servem as bolinhas que lá estão?
Pois. Já sabia.
Só alguns eleitos têm a habilidade de refletir sobre coisas verdadeiramente importantes. Calhou-me a mim, fazer o quê?
Então fiquem a saber que essas bolinhas são uma palavra escrita em Braille para os condutores invisuais saberem onde fica a buzina.
Virgens ofendidas ofendidas em...
3
2
1
A minha mãe joga há anos no Euromilhões. Se juntasse todo o dinheiro que já gastou teria certamente uma bela surpresa. E eu também.
Já lhe expliquei que a probabilidade de acertar é ínfima mas ela, teimosa, continua a dar dinheiro à Santa Casa.
Em dia de sorteio a conversa ao telefone é sempre igual :
"Esta merda...ainda não foi desta fiquei rica! Tudo ao lado! Os números tudo ao lado! Ai que 'nerves! Mas eu não desisto! Um dia ainda me sai!"
E é isto há anos.
Já lhe propus ela fazer um boletim e eu fazer outro com os números antes desses e outro com os números depois desses para que o prémio fosse garantido. Até hoje a coisa nunca se concretizou porque ela "se esquece" de me avisar que vai fazer.
Cá p'ra mim o que ela não quer é que eu descubra que a teoria do tudo-ao-lado é mas é uma grande treta. Mas para a próxima eu mostro-lhe o que é o tudo ao lado:
Juro que se isto me acontecesse me dava um fanico.
.
.
.
.
.
.
.
(não sei se repararam na data de registo do boletim. Estava mesmo a pedi-las, pois estava?)
Tendo o frigorífico a níveis muito abaixo do recomendável, fiz-me à vida e fui ao supermercado.
Como é uma tarefa que A-DO-RO fazer, procuro ser o mais rápida que consigo e assim que chego, tiro logo as senhas da peixaria e do talho.Depois vou fazer o resto das compras controlando a coisa pelos ecrãs que estão espalhados.
Chegou a minha vez na peixaria.
Pedi douradas e qual não é o meu espanto quando o rapaz me enfia o peixe dentro de um saco de papel. Todo o peixe que se seguiu, igual incluindo o peixe congelado.
Álaver, não é preciso ser um génio para perceber que aquilo ia dar merda. E deu.
Foi o tempo de ser rapidamente atendida no talho e seguir para a caixa onde também não esperei muito.
Quando coloquei os sacos do peixe em cima do tapete já aquela merda fazia antever javardice. Uma molhanga viscosa constituída por papel molhado e água de peixe (blhéc!) ia deixando rasto.
Mas o pior ainda estava p'ra vir.
Fui a rezar a todos os santinhos que os sacos das compras conseguissem conter aquela merda até chegar a casa sem emporcalhar o meu rico carrinho. Aconteceu? Aconteceu. Mas, chegando a casa, houve um saco que foi inadvertidamente virado ao contrário entornando a molhanga no chão da cozinha. Agora visualizem :
40 graus.
Toda pinguça com a roupa colada ao corpo depois de carregar tudo até ao segundo andar.
Ter de arrumar tudo em sacos próprios para congelação.
E, de prémio, ter de lavar o chão da cozinha cheio de Eau de pêxe fédorant.
E isto tudo porquê? Por causa do caralhete dos sacos de papel que diz que são mais "amigos do ambiente"...
Ah se eu pudesse...
Se eu pudesse dar uma palavrinha a quem teve esta ideia de merda...
Zé João gostava de ir com a namorada para hotéis de onde, por graça, traziam de recordação um sabonete para cada um .
Fizeram isto durante anos pois já tinham uma relação bastante longa.
Um dia, do nada, a namorada diz que quer acabar tudo com ele.
Zé João ficou incrédulo pois não havia nada que fizesse prever tal decisão e questiona a namorada sobre a sua decisão.
-Porquê?!- berrou ela- deves achar que sou parva e ando a dormir não?! Pensavas que me ias enganar até quando hã?!
- Mas do que é que estás a falar mulher?!- perguntou Zé João completmente à nora.
-Olha meu menino, a-ca-bou ! E queres saber como descobri?1 Muito fácil, foi só contar os sabonetes: Tu tens 37 e eu 22!
A vida às vezes tem requintes de malvadez muito apuradinhos não tem?
Não estou a falar de correr para apanhar o autocarro e ele abalar mal conseguimos chegar à porta.
Nem de quando estamos meia hora à espera de vez na pastelaria e a gorda antes de nós pede o bolo que queríamos.
Nem tão pouco quando se rebenta a merda da asa do saco onde levamos um quilo de laranjas e uma dúzia de ovos que se partem todos enquanto as putas das laranjas rebolam cada uma na sua direção fazendo lembrar bolas numa mesa de snooker.
Refiro-me àquela ironiazinha da vida quando depois de tudo o que descrevi acima, a 'ssoa decide tomar um banho relaxante e besuntar-se toda com um creme destinado ao mesmo fim :
É. Muitíssimo mais calma agora.
Dasssssssss.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.