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Estão a ver aqueles acidentes na estrada em que já lá estão Inem, Polícia, Bombeiros, nós sabemos que é grave mas avançamos devagar para conseguir ver tudo pelo canto do olho de maneira a satisfazer o lado mórbido que existe em nós?
É mais ou menos essa a minha relação com a trash TV e mais especificamente com o Big Brother.
Tudo aquilo é mau...mas eu vejo na mesma.
Primeiro porque num contexto igual não sei se seria assim tãããoo diferente das pessoas que lá estão. Aquilo é a natureza humana pura e dura e por mais que nos doa admitir, em algum momento as atitudes colam-se a nós como se fossem papel químico.
Depois, porque preciso alimentar a cusca que habita em mim e nada melhor do que um reality show para a deixar bem nutrida.
Finalmente, e talvez essa seja a razão principal, porque me divirto imenso. Acreditem minha gente, o verdadeiro entertenimento acontece fora da caixa mágica :
Oi?
Grojete?!
Grojete?!
GROJETE?!
Ainda sobre a temática que me é muito cara (😂😂😂😂) e que já me valeu uma hater com espuma ao canto da boca e tudo, cruzei-me com esta imagem (que comprova que não sou a única maluca a debruçar-se sobre o assunto) e para a qual não consegui inventar nenhuma história mirabolante porque se mexesse, estragava:
Só queria que ouvissem...
O quê?
A gargalhada que mandei com isto.
É parvo?
É...mas também nunca vos enganei sobre o teor altamente intelectual do que aqui se debita, pois não? Então é lidar com isso e voltar amanhã.
Andou a 'ternet num alvoroço porque na última semana a SIC resolveu colocar como pivot um jornalista negro:
Que sim senhor;
Parabéns à SIC pela inovação (?);
Que pôr um negro com rastas como pivot nas notícias não devia ser motivo de espanto nos dias que correm, mas infelizmente ainda é ;
A SIC a dar cartas contra o preconceito;
.......e blá blá blá whiskas saquetas.
Álaver :
Tudo o que foi dito acima estaria certo não fosse o fuzuê todo que se criou à volta disto coincidir com três coisinhas que provavelmente só as 'ssoas mais atentas deram conta:
1- a escolha do moço aparecer no rescaldo da estreia da Tininha na TVI.
2- o tema "racismo" estar na ordem do dia;
3- de ser mais um "não assunto" pois há muito tempo que uma pivot com cabelo afro nos dá as piores e melhores notícias do país e do mundo, sem que uma linha se tenha escrito sobre o assunto:
Moral da história:
Em prol das audiências, fale-se bem ou mal, o importante é que se fale.
Carla e Alfredo estavam num parque de campismo só para nudistas.
[até daqui se vê o vosso sobrolho levantado como quem diz que não há parques de campismo para nudistas. Álaver : o blog é de quem? Exato. Portanto, se eu digo que há um parque de campismo onde anda tudo nu, é porque há.]
À noite, a seguir ao jantar, depois de lavar a loiça nos alguidares que se usam no parque de campismo, coisa 'mai linda 🤮, à luz do Petromax ( pobreza do caralho🙄) ,Carla e Alfredo sentam-se à porta da tenda a mirar as mamas e pilocas alheias ver quem passa.
De repente, Carla avista uma estrela cadente e grita entusiasmada :
E Alfredo, com todas as forças do seu ser, fecha os olhos e diz:
- Já pedi amor! Já pedi !
Manuel Telles Sotto Mayor Espírito Santo, Bolas para os amigos, teve a sorte de nascer em berço de ouro e como tal, apesar de ser burro que nem cornos, fez toda a escolaridade possível e imaginária que isto do dinheiro não é tudo mas abre muitas portas. Principalmente se forem as dos colégios e faculdades.
Não obstante dever muito à inteligência, conseguiu chegar ao cargo de sub-diretor de uma multinacional muito conceituada cujo diretor era...o pai. Coincidências desta vida.
Limitava-se a estar de corpo presente nas reuniões da administração, assinar a papelada que o pai mandava, ir a almoços e jantares com clientes e participar em jogos de golfe onde ocasionalmente se falava de trabalho.
Demorou seis meses a decorar os nomes de todos os tacos e mais outros seis para perceber a função de cada um. Também não jogava um caralho mas apesar disso ficou famoso no campo de golfe que era a sua segunda casa. Como?
Revelando ao mundo as suas capacidades de interpretação no seu expoente máximo :
Caros senhores da Evax, Ausónia e fabricantes de pensos higiénicos em geral,
escrevo esta carta porque desde os nove anos de idade que sou consumidora dos vossos produtos e simultaneamente, bombardeada com a vossa publicidade, portanto, sinto-me no direito de vos dizer o que me passa na mona há décadas e que, pelos vistos, ainda ninguém vos disse.
Ainda sou do tempo dos malfadados "Reglex" que mais parecia que uma 'ssoa estava toda assada ou então que tinha andado 6 horas a cavalo. Aquilo não eram pensos, aquilo eram instrumentos de tortura para uma 'ssoa aprender a agir com naturalidade embora tivesse um bidon de 5 litros entre pernas.
Depois vieram os "Serena" . Só o nome dá nerves: Se-re-na. Como se fosse possível uma mulher estar com o período , usar uma merda entre pernas e estar serena. Epic fail.
Mais tarde apareceram os tampões e foi todo um mundo novo. Liberdade total entre pernas sem a preocupação de pedir às amigas para ver se o caraitas do penso se notava nas calças como se isso fosse a coisa mais vergonhosa do mundo.
Agora, depois de velha, entrar num corredor da higiene feminina é uma aventura com tanta variedade : ele é pensos de dia, de noite, diários, com abas, sem abas, pretos, brancos , às florzinhas, com cheiro, sem odor, de marca branca e de Griffe.
E aqui chegados é preciso dizer que todas as marcas que passam publicidade "periódica" na televisão, continuam a cometer três erros que nunca conseguirei entender e que são a verdadeira razão desta carta. A saber :
1- porque é que continuam a usar gajedo feliz se toda a gente sabe que felicidade e gajas periódicas é coisa que não combina?
2- porque é que esse mesmo gajedo feliz aparece quase sempre pendurado de cabeça para baixo quando toda a gaja sabe que nenhum penso absorve o que promete com uma gaja sentada e quieta, o que dirá pendurada?
3- porque é que o líquido que vocês usam nos anúncios para demonstrar o poder de absorção é azul? Mas afinal quem é que mestrua? São mulheres de verdade ou estas moças?!
Aguardando ansiosamente por respostas,
Pequeno caso sério.
Todos nós passamos por fases menos boas na vida. Infelizmente, faz parte.
Alguns abençoados (?) possuem a capacidade de as superar rapidamente.E depois há os outros, que fingem que já passou. Ou porque se sentem constrangidos por não conseguir ultrapassar a coisa no tempo dito "normal", ou porque se cansam de tentar explicar a quem os rodeia o que se passa, sem receber do outro lado apenas o "pouco caso" por aquilo que estão a viver e a sentir.
Se já passei por isto?
Claro.
Se mandei quem menosprezou o que eu sentia para o real caralhinho?
Mentalmente, sim. Verbalmente, não.
Mas a vida é feita de aprendizagens e até das coisas menos boas, devemos retirar ensinamentos.E eu, já aprendi.
Da próxima vez que alguém me disser,
...vai levar com :
Há dias refletia no quão assustador deve ser para uma criança que tem em 2020 o primeiro contacto com a escola.
Não deve ser fácil para nenhuma criança mas convenhamos que um pré-escolar feito como deve ser é fundamental na interiorização de conceitos básicos que levamos para a vida.
Por exemplo, sabem aqueles brinquedos/jogos de encaixe com formas muito usados em quase todos os jardins de infância?
Pois bem, brinquedos deste tipo são absolutamente essenciais.
Porquê?
Porque servem para evitar fazermos figuras tristes quando chegarmos a adultos
Há quem desfrute dos pacotes de aventuras da Odisseias para ter acesso a novas emoções mas eu, tesa do caralho, tive de fazer a coisa de forma mais baratinha.
Hoje a meio da manhã tive uma das minhas ideias de merda luminosas : levantar a máscara só por um segundo e jogar para dentro da boca um rebuçado. De mentol.
Minhas amigas...
Só vos posso dizer que é uma sensação muito parecida com aquela que se tem quando um pintelho fica colado ao penso higiénico (quem nunca?).
Mas em mau.
Com a agravante de ter rímel que se esborratou todo com a comoção.
Experimentem.
(e depois contem como foi).
Acordasteis tarde porque não ouvisteis o despertador?
Tendes olhos de boga com quinze dias de gelo e nenhum tempo para os disfarçar?
Estais de tal modo atrasada que tendes vontade de vestir a primeira merda que vier à mão mas sem revelar aquele ar de badalhoquens?
Nada temeis!
Pequeno caso sério, com a ajuda dos criativos da Bimba Y Lola, está aqui para vos ensinar em apenas três passos como se cria um look que preenche todos os requisitos enumerados acima :
Primeiros, saem da cama ainda pijama e embrulham-se no edredão.
Segundos, enrolam ao pescoço uma echarpe, um porta-chaves da moda e a corda da roupa, para dar um look fashion-coise-despreocupado.
Terceiros, enfiam nos chispes as botas da tropa do tio Rogério.
Et voilá. Estais prontas para brilhar.
Quem é amiga, quem é? Pois.
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