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Há uma espécie de 'ssoas que sempre me intrigou: 'ssoas que mobilam os carros.
Primeiro foram os naperons a cobrir o banco de trás.
Depois foram os cãezinhos que abanavam a cabeça ou os gatos xnêses que acenavam com a pata.
Depois passaram para a parte da frente do carro e aproveitaram o espelho retrovisor para pendurar toda a espécie de coisas.
E sim, deram-se ao trabalho de acompanhar os tempos e ir atualizando os acessórios.
Não percebo.
Juro que não percebo qual é o intuito da máscara ali pendurada...
É para queimar o Covides com o Sol?
Ou é para mostrar a toda a gente que têm uma máscara?
Expliquem-me se faz favor. Mas muito devagarinho e como se eu tivesse seis anos.
António José trabalha num hospital.
Por estes dias António José não tem tido vida fácil à conta das horas que passa no local de trabalho.
António José tem medo, muito medo de apanhar o Covides e por isso toma todas as precauções e cuidados.
António José tem umas colegas de trabalho muito doidonas que tal como ele passam muito tempo no hospital.
António José é casado com uma mulher com muito pelo na venta.
António José tem tanto medo do vírus como da sua mulher... e foi por isso que resolveu tomar medidas:
Não sou crente mas respeito a crença alheia.
Não tenho religião mas tolero quem a segue mesmo sabendo o lado negro que todas têm.
-Ó Pequeno caso sério 'tão e fé, tens?- perguntam vocês com o sobrolho direito arrebitado à la inquisidor.
E eu respondo:
Tenho dias que não a encontro. Tenho outros, que esbarro com ela nas pequenas coisas.
Mas é na humanidade que deposito todas as minhas fichas... sobretudo naqueles seres humanos que sabem que tudo tem solução se pudermos contar uns com os outros
Sabem aquele tipo de 'ssoas que têm necessidade de estar constantemente a dizer que comeram no restaurante "x", passaram o fim de semana no hotel "y", têm o telemóvel último modelo da marca "z" e o carro "xpto" ?
Essas mesmo.
Para essas pessoas descobri uma coisa que decerto ainda não têm mas que merecem mais do que ninguém:
E claro que para um trono deste calibre, também tinha de haver papel higiénico a condizer :
Finalmente!
Finalmente podem soltar todas as caganças e, já agora, terminar o serviço de forma brilhante.
Há quem diga que por causa do confinamento a que fomos sujeitos em março, lá para nobembro/dezembro, Portugal será atingido por outra bomba : um baby boom.
Era bom que assim fosse porque um bebé é sempre uma benção e um renovar da esperança em dias melhores. Portugal precisa muito disso.
Já vi formas de anunciar o nascimento de um bebé muito engraçadas e originais mas esta, bateu todos os recordes:
Aos autores, os meus parabéns!
Duas amigas que já não se viam há meses finalmente combinaram encontrar-se. Falaram durante horas pois as novidades eram muitas. De repente uma delas lança a bomba:
-Tenho uma coisa p'ra te contar!
-Ó pá...tu não me digas que estás grávida?!
-Ai parva! Não credo! É uma coisa que apesar de definitiva é menos grave que uma gravidez
-Ó porra, conta de uma vez!
-Fiz uma tatuagem!
-Oh, pffff...isso é que é a novidade?! Grande coisa...tens tantas!
-Tu não estás a perceber...esta não é uma tatuagem qualquer...esta é "A" tatuagem!
-Eh lá! Estás a pôr a fasquia muito alta!
-Tinha de ser! Sabes que sempre disse que se fizesse mais alguma tinha de ser uma coisa que me tivesse marcado muito...
-E foi?
-Foi! Decidi eternizar no meu corpo uma coisa que me marcou durante toda a minha infância...
-Ai credo estás a deixar-me curiosa... mostra lá então.
Foi aí.
Foi aí que a amiga levanta a perna das calças e mostra isto:
Pessoa fica exaurida dos nerves porque tem de preparar o almoço e a pessoa gosta tanto de cozinhar como vazar uma vista com um garfo.
Pessoa liga a televisão da cozinha e corre os três canais generalistas pois a pessoa não tem canais pagos nessa divisão da casa. Os três estavam a fazer publicidade a umas merdas quaisquer que fazem tanta falta como uma carrada de piolhos.
Pessoa opta pela TVI pois foi a que terminou a publicidade mais cedo.
Estava a dar o Goucha mais precisamente um frente-a-frente entre uma das concorrentes que saiu do Big Brother 2020 e a Pipoca Mais Doce que é uma das comentadeiras do programa.
A concorrente era Sónia, uma mulher do Norte sem papas na língua.
Pipoca questiona Sónia sobre as atitudes menos corretas que há dentro da casa sempre com os mesmos concorrentes.
Sónia defende-se dos ataques usando o sotaque do norte:
- Ó Pipóca, entãun tu aichas que o Diogo só faz coisas bouas?! Debes aichar que ele é um sãnto, nãum? É um ãnjinho, queres 'ber?! Só lhe falta a aurélia !
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Oi?
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É auréola, Sónia!
Auréola!
Todos nós, repito, todos nós já fomos obrigados a refrear um ou outro pensamento muito por conta dos filtros que a sociedade nos impõe. Talvez por isso dmire muito as pessoas que já atingiram o patamar do estou-me-cagando-para-o-que-tu-achas-porque-a-vida-é-minha-e-eu-faço-o-que-me-apetecer...como esta senhora
(ou então foi ao Pingo-doce e este era um dos dois sacos que tinha na mala do carro. O outro era da sexshop.)
Dois agricultores, um português e um espanhol encontraram -se. A meio da conversa o espanhol pergunta:
- Então e qual é o tamanho do seu terreno?
O 'tuga, já a ver onde ia parar a conversa, responde:
- Bem, tendo em conta o padrão dos terrenos em Portugal o meu tem uma dimensão bastante considerável: 300 hectares. E o seu?
O espanhol, que não queria ficar mal, responde:
- Ah, o meu terreno é tão grande mas tão grande que de manhã pego no jipe e ao meio-dia ainda não percorri nem metade da minha propriedade!
O 'tuga, já farto das caganças do espanhol, decide calá-lo de vez e remata:
- Ui....sei tão bem o que isso é! Já tive um jipe espanhol e são uma merda!
Não sei se sou só eu mas penso muitas vezes como serei quando for velha: se manterei este feitiozinho de merda...se o tempo me moldará...se as maleitas do corpo me levarão este jeito inato para a maluqueira.
Um destes dias, andava a divagar no meio destes pensamentos quando me chegou via facebook uma história cujo protagonista me fez pensar que este tipo de velho podia muito bem ser eu daqui a trinta anos. Ou vinte. Ou dez,vá, dependendo do dia em que me apanharem.
Moral da história:
Nunca buzines a um velho pois ele já cá anda há mais tempo e tu sairás sempre a perder.
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