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Trinta e um de dezembro de dois mil e vinte.
Assim mesmo. Por extenso. Tal como foi extenso o ano que apesar de inesquecível, não vai deixar saudades.
O ano mais atípico de toda a nossa existência.
O ano em que presenciámos cidades em silêncio e despidas de gente.
O ano que fomos forçados a ficar em casa e descobrir o que realmente importa.
O ano em que aprendemos (será que aprendemos mesmo?) a valorizar os profissionais de saúde.
O ano do teletrabalho, do ensino à distância e da dependência da internet.
Enquanto escrevo o ultimo post do ano olho para os números de ontem do Covid-19 em Portugal:
79 mortos e 6.049 novos casos de infeção.
A curva sobe de novo e temo que não fique por aqui. É o preço de alguns terem andado a brincar aos Natais como se de um qualquer ano normal se tratasse. Mas é um preço que pagaremos todos: quem cumpre e quem continua a achar que só desta vez não faz mal.
Aguardemos então que a tão esperada vacina seja o princípio do fim e que o ano que começa já amanhã seja o ano da verdadeira mudança. Para que o dia trinta e um de dezembro não volte a ser escrito por extenso.
A todos quantos passam por aqui, deixo votos que tenham um ano cheio de saúde. O "resto" a gente vai levando. Cá estarei para vos fazer companhia, no habitual registo de maluqueira, já a partir de dia 4 de janeiro.
À nossa !
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