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Outono meu querido outono
Chegaste devagarinho
Continuas bi-polar
E isso irrita-me um 'cadinho
De manhã visto casaco
Há dias que levo botins
Está um frio do caralho
Aos gajos já gelam os tintins
À tarde a história é outra
Fica um calor dum cabrão
Anda tudo transpirado
E com ranho até ao chão
Anoitece bem mais cedo
Anda tudo numa lufa-lufa
Aparecem as castanhas
Mesmo boas p'rá bufa
De noite, já no sofá
O vento frio que nem aço
Fica montado o cenário
P'ra agasalhar o palhaço
Há quem antes, porém
Ao palhaço faça a folha
E prefira antes brincar
Com a cobra zarolha
Ao critério de quem lê
Fica como quer brincar
Nestas noites de outono
Que vieram para ficar
Lá diz o velho ditado
Proferido pelo sábio rei Herodes:
"conforma-te,minha menina,
quanto mais reclamas,mais te fodes!"
Dado que não há outro remédio
E atendendo à queda da folha
Em duas horas fiz um montinho
E na mão uma bonita bolha
Já com tudo limpo e pronto
Prepararava-me para a festa
Vem de lá o cabrão do vizinho
E espalhou-me tudo, a besta
Sabem aquelas imagens ambíguas que parecem uma coisa e afinal são outra? Essas mesmo.
Tipo, aquela porra viral do vestido que para uns era cinzento e para outros era amarelo.Que nerves.
Essas imagens dão-me cabo da marmita pois nunca consigo ver nada para além do óbvio e normalmente, o óbvio para mim, é sempre diferente das outras pessoas.
Gosto de olhar e não ter dúvidas .
É pão , é pão.
É quêje, é quêje.
Por exemplo, quando olhei para a pintura que se segue , vi logo do que se tratava:
Óbvio que vi exatamente o que o artista pintou : 'ssoas muito felizes da vida com os bracinhos no ar.
Mentira.
Vi uma patareca. Gigantesca. Com um bigodinho à lá Hitler .
E até aposto que não fui a única. Certo?
Uma das maiores dificuldades para quem está a aprender a falar inglês são as palavras que têm um som interdental.
O quê?
Vocês também têm essa dificuldade?
Oh pá! Ele há coincidências...
'Tão não é que vou falar disso?! Olhem só a vossa sorte!
Entao vamos lá começar com um pequeno exercício, pode ser ? Boa.
Repitam as seguintes palavras em voz alta:
Toothpaste
Thursday
Death
Theodore
Both
Bathroom
Muito bem.
Agora façam o mesmo exercício mas olhando para o espelho:
Toothpaste
Thursday
Death
Theodore
Both
Bathroom
Ui.Esse espelho deve estar bonito deve...todo cheio de perdigotos. Blhéc.'Ca nojeeeeee!
Pequeno caso sério não gravou o momento mas revela a imagem aproximada das figuras tristes que acabaram de fazer :
De nada. Existo para vos servir.
Há alturas muito difíceis na vida.
Daquelas alturas em que parece que tudo dá errado e as forças começam a faltar.
Todos nós já passámos por isso .
Ermelinda, também.
A diferença e que ela vê sempre o copo meio cheio e agarra-se ao que for preciso para conseguir chegar onde quer.
É esse o espírito Ermelinda!
Mequié, suas doidonas? Tudo bem?
É o que se quer.
'Tão ouvi dizer que já se andam aí a babar para saber quem mais fará parte do meu staff este ano, não é verdade?
E nomear-me,já foram? Não?
Ai isso é que não pode ser!
Uma mãozinha lava a outra. Vocês nomeiam e eu mostro.
Vá que eu espero.
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.Olhem que vale a pena...
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Vou confiar.
'Tão este membro do staff, dá pelo nome de Jim Caviezel. Ezequiel, pájamigas.
À primeira vista, não se dá nada por ele mas olhem que se revelou uma aposta segura.
Veio à entrevista para entrar para o staff da minha campanha. Chegou com cara de poucos amigos e um ar de rufia.
Começámos bem.
Mirou -me de alto a baixo muito lentamente...com aqueles olhos. E meninas, c'olhões que ele tem:
Gostei da atitude.Sem medos.
A seguir, apesar de não fumar, resolvi testá-lo e pedi-lhe lume.
E ele?
Mostrou-se preparado, pois claro:
Foi aqui que comecei a desconfiar que fosse alentejano pois fazia tudo munto devagarinho. Nada contra. Tem dias que também aprecio.
A entrevista continuou e ele lá me disse porque é que pertencer ao meu staff era um objetivo de vida:
Falou.
Falou.
Falou.
E eu não ouvi quase nada de tão concentrada que estava naqueles olhos. E no resto.
Expliquei- lhe os riscos que corria se aceitasse o cargo e ele nem pestanejou :
Perguntei -lhe se tinha boa pontaria. Respondeu-me afirmativamente e fomos à rua confirmar. Acertou na puta da minha vizinha.
Fiquei convencida.
Voltámos para dentro e disse-me que estava com fome.
Sacou duma azeitona que tinha no bolso.
Perguntou-se se era servida e como lhe disse que não, papou-a com caroço e tudo:
Fiquei cheia de calor!
O Ezequiel tinha ar de quem sabia fazer coisas muito interessantes...com uma azeiCONA, perdão, azeitona.
Apesar de eu estar quase convencida, o golpe final veio a seguir.
Não, não trouxe flores mas deixou a sua marca :
Ó senhores...
O que é que uma 'ssoa diz depois disto?
Muito pouco.
Informei-o que estava contratado e perguntei-lhe se estava contente:
Ai Cristoooooooo!
Segurem-me !
Segurem-me que eu vou-me a ele!
Gostavas, pois era Ezequiel ?!
Um dia tratamos disso.
Palpita-me que não deve tardar...
É assim que o meu marido ler isto tudo.
Há três tipos de mulher :
-As que se maquilham com mestria e usam o poder da maquilhagem a seu favor;
-As que são curiosas,investigam, e a coisa lá lhes vai saindo benzinho conseguindo assim disfarçar os sinais trazidos pela passagem do tempo;
-As que não nascendo com esse dom, insistem em investir em bons produtos, quando, vai-se a ver, um batom do xnês faria a mesma merda.
Vai daí , este terceiro tipo de mulher, percebendo que os produtos de griffe não fazem milagres , sentindo-se enganada e frustrada, decide como vingança, esfodaçar os quarenta ou cinquenta euros que deu por aquele batom vermelho. Quase como aqueles gajos que olham para a ex-mulher e pensam "se não és minha, não és de mais ninguém!".
E quando se pensa que esfodaçar um bom batom é coisa fácil e ao alcance de qualquer um, fiquem a saber que não é bem assim.
Mas nada temeis!
A atriz Ana Padrão revelou ao mundo um tutorial de apenas três passos para guiar quem decidiu enveredar por este caminho de javardice e destruição :
1° passo:
2° passo:
3° passo:
E ainda dizem que não se aprende nada de jeito na televisão. É procurar que encontram sempre, minhas amigas.
Aula de Português de 9° ano. Professora pede:
- Rogério, diga-me uma frase onde empregue a palavra "suponho".
-Muito bem professora. "A minha avó leva o jornal debaixo do braço..."
A professora nem deixa o rapaz acabar a frase e visivelmente irritada, grita-lhe :
-Ouça lá, mas você está a gozar comigo?!
- Não professora...
- Não?! Então na frase que me disse onde é que está a palavra "suponho" ?!
- Er.......Eu ainda não tinha acabado professora...
- Ai não?! É que não consigo ver como é que vai atingir o que lhe pedi!
- Dá-me licença que conclua, professora?
- Vá! Desembuche! Sempre quero ver como vai sair desta!
- Então recomecemos:
"A minha avó leva o jornal debaixo do braço. Suponho que vá cagar porque a velha não sabe ler. "
Francelina gostava de gatos.
Tinha apenas um porque a casa pequena não lhe permitia ter mais.
A paixão que nutria pelos felinos caseiros não conhecia género, nem raça MAS tinha predileção pelos gatos pretos e brancos.
Foi um desses que a escolheu quando fazia voluntariado num gatil .Não, não me enganei, nos gatis/canis são os animais que escolhem os donos e não o contrário.
O gato aproximou-se dela e tocou-a com a pata, como que se a chamasse.
Francelina virou-se, olhou para o gato e soltou uma gargalhada. Imediatamente percebeu que eram um do outro.
Trouxe -o para casa e deu-lhe tudo o que podia para o fazer feliz. O gato, ainda assim, parecia estar sempre zangado com o mundo e tinha um feitiozinho de merda.
Francelina fez o mesmo que as mães que decidem chamar Carlota ou Caetana às suas crias: deu um nome ao gato que, embora óbvio, servia apenas para que o pobre bicho fosse gozado.
Chamou- lhe "Piço".
Vá confessem lá...
Até ali a meio do post acreditaram mesmo que esta era uma história fofinha, pois foi ?
Tshhhh.Tshhhh.
Conhecem-me tão mal.
Zé Alberto sofria de gases. Era uma condição muito constrangedora mas que o coitado não conseguia evitar.
Se tossia com mais força, pumba, era peidote certo.
Um atchim mais violento e zás, lá saía uma bufita.
Se ouvia uma anedota daquelas mesmo boas ou lia o blog "Pequeno caso sério" ,catrapum , sinfonia de Bethoven. Em peido menor.
Maneiras que sempre que pairava no ar um cheiro a couves de Bruxelas, todos os olhos se voltavam para o pobre do Zé Alberto.
Farto de ser acusado injustamente, um dia, desabafa com o amigo, Zé António:
- 'Tou farto disto! Já não basta ter um cu que não me obedece, ainda por cima, sempre que cheira mal, sou sempre eu o bode expiatório!
- És o quê?!....
- O bode expiatório !
- Bode expiatório Zé Alberto?!
- Sim pá! Mesmo quando não sou eu que me peido, se cheira mal, não há hipótese! O cagão sou sempre eu!
- Olha lá Zé Alberto,um bode expiatório não é isso, pá !
- Não é o quê pá, não é o quê!!!! É sim senhor!
- Não é NÃO! Anda lá comigo ali à quinta do Inácio e eu mostro -te um bode expiatório à seria!
- Hã?!?
-Sim pá , anda lá comigo .
E lá foram os dois.
Chegados à quinta do Inácio, Zé António põe a mão por cima do ombro do amigo e aponta para o muro:
- 'Tás a ver Zé Alberto, este é que é o verdadeiro bode expiatório:
Horácio e Vitorina .Um casal normalíssimo.
Vitorina dava grandes secas ao Horácio sempre que iam sair pois,como gaja que era, demorava imeeeeeeeennnnnsssooo tempo para se despachar.
Um dia, Horácio, decidiu averiguar porque é que Vitorina levava tanto tempo fechada na casa de banho.
Abriu a porta e deu com ela a arranjar o cabelo. Inocente, perguntou :
Aquilo ficou a pairar na cabeça de Horácio.
No dia seguinte,enquanto Vitorina trabalhava,Horácio decidiu dar uso à placa alisadora de cabelo. Mas a coisa correu mal...e foi parar às urgências.
Lá chegado, a médica que o atendeu perguntou :
Moral da história:
Placa alisadora de cabelo? Só fechada a sete chaves...não vá o diabo tecê-las, chegarem a casa e terem churrasquinho para o jantar.
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