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Então Pequeno caso sério...

por Pequeno caso sério, em 29.03.19

...'qué que tens a dizer sobre os graus de parentesco em doses cavalares que, "de repente", se abateu sobre o (des)governo deste país? ! 

 

Olhem 'migas,digo o óbvio:

 

Que calhou assim.

Que há coincidências maravilhosas nesta vida. 

E que gostei muito da atitude do presidente dos afetos ao dizer "ai, ai...' tá mal mas não fui eu que fiz.. foi o Silva" 

 

Sabem que mais? 

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Épico

por Pequeno caso sério, em 28.03.19

De vez em quando falamos de morte cá em casa. 

Ou porque aparece uma notícia de alguém que ficou em estado vegetativo, ou porque alguém que conhecemos perdeu a batalha contra a doença, enfim,os motivos pelos quais o assunto vem à baila  agora não interessam muito. 

O que interessa é que todos cá em casa sabem (porque já o repeti muitas vezes incluindo ameaças de que se não fizerem o que quero venho cá puxar - lhes o pé durante a noite) que não quero ser enterrada. E porquê? Por vários motivos. 

Em primeiro lugar, penso que ter alguém que nos é muito querido enterrado, é prolongar o sofrimento.

Em segundo lugar,porque a morte de alguém é um grande negócio para o qual não quero contribuir de forma prolongada.

Em terceiro lugar,porque é um "peso" que acabará por recair em alguém sob pena de que se assim não for,acabarei numa vala comum com outros desgraçados remetidos também ao esquecimento. Sou uma 'ssoa reinadia, sim senhora, mas a minha ideia de cumbíbio é outra.

 

Não quero cá nada disso!

 

Quero uma morte simples e rápida que é o mesmo que dizer, "podem pôr -me no churrasquinho , largar as cinzas ao vento e seguir com a vidinha da melhor forma que conseguirem porque eu faria o mesmo ".

É só isto.

Simples, pois é?

Podia ser... se não fosse um último desejo que me ocorreu agora mas que faz todo o sentido tendo em conta que se trata desta que vos escreve :

 

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nota de rodapé : respeito quem pense de forma contrária à minha sobre esta questão. Em relação às pipocas, se nunca mais as comerem com o mesmo gosto, lamento.

[Tenho cá pra mim que se partilho esta ideia do milho com a senhora minha mãe ,sou bem capaz de levar uma galheta no focinho tão bem dada que calhando,'inda faleço mais depressa. Confesso que, apesar da ventania que se faz sentir, não me dava muito jeito falecer agora.Melhor guardar a cena do milho só para mim. Nada como o fator surpresa, ' né? ]

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Dor nos cascos

por Pequeno caso sério, em 27.03.19

Sou uma 'ssoa com uma panca assumida por sapatos. Altos, rasos, botas, chinelos, enfim, vale tudo.

Quem nunca usou uns sapatos que fizessem dor nos pés, que atire a primeira pedra. Eu já. Várias vezes. Aliás, a dor nos pés é frequente na minha 'ssoa. Além de pequenos, os meus pés também são esquisitinhos e moem -se com toda a merda. Ou há-de ser uma bolha, ou há-de ser o calo entre os dedos mindinho e seu vizinho, ou há-de ser a dor na planta do pé que mais parece que acabei de fazer uma maratona.Descalça.No asfalto a ferver.

Maneiras que é frequente ouvirem - me queixar com dor nos cascos.

Deve ter sido por isso que uma amiga me mandou isto com a seguinte legenda : 

 "São ou não são a tua cara ?!" 😂

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Nada a fazer. Sou um íman de gente maluca. Vá - se lá saber porquê. 

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Tudo nu.

por Pequeno caso sério, em 26.03.19

Se já estão a salivar à espera de ter aqui badalhoquice da boa, podem tirar o cavalinho da chuva. O título era só para captar a vossa atenção. Dado que já o consegui, podemos avançar. 

[Pequeno caso sério até consegue ver daqui o beicinho que estão a fazer,suas 'gandas malucas.]

 

 

No domingo à noite dei uma espreitadela ao novo programa da TVI.

Trata - se de um formato onde as pessoas aceitam ficar sem todos os seus bens para recomeçarem do zero. Segundo percebi, por cada dia que aguentarem podem ,no dia seguinte, ir buscar um e apenas um objeto ao contentor onde têm guardados todos os seus bens.

Aquela porra faz - nos olhar de outra forma para aquelas coisas que damos como garantidas. De repente, o nosso bem mais precioso podem ser umas cuecas. Ou um cobertor. Ou duas pilhas para pôr o esquentador a funcionar.

 

Em apenas um programa,vi adultos a ceder ao frio, à solidão e ao desespero de não ter nada a que se agarrar. O despojamento faz - nos virar para dentro e isso mexe - nos em zonas muito...frágeis que muitas vezes nem sabíamos que existiam.

Também vi alguém para quem a sua rotina foi mantida. Nem que para isso tivesse de fazer o seu jogging matinal embrulhado em restos de papel e uns ténis cor de rosa vários números abaixo do seu.

Também vi o desdém e a desconfiança de quem se depara com a estranheza de toda a situação...mas desta vez,quem sente esse olhar é quem provavelmente já o usou.

 

 

O programa fez - me pensar que afinal de contas sou bem mais materialista do que supunha. Não me estou a ver entrar numa coisa destas pois não sou assim tão...corajosa. 

coisa ainda agora começou mas tenho a certeza que chutará para canto o programa das mães que querem casar os conas de sabão  filhos. 

 

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Acabadinha de chegar ao mundo

por Pequeno caso sério, em 25.03.19

Quando nasci, não houve registos fotográficos à boca da urna.

Os pais não podiam entrar na sala de partos e, pelo menos no meu caso, as máquinas fotográficas apareceram mais tarde. As fotos da praxe eram tiradas no fotógrafo profissional em cima de um tapete de pêlo felpudo. Um must que só as 'ssoas da minha geração vão entender. Tendo em conta que nasci em 1973, tirar fotografias em cima de um tapete felpudo não foi assim tão grave.

 

Hoje em dia já não é assim. 

 

Não só os pais entram na sala de partos para presenciar aquele espetáculo maravilhoso que é ter a mulher ali aos gritos, toda suada, esventrada e sabe lá Deus que mais, como levam com eles os mais variados apetrechos para registar o momento.

 

Tenho pena que a minha chegada ao mundo não tenha registos que possam ser partilhados aqui mas, se existissem,tenho a certeza que não andariam muito longe disto :

 

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Primos com primos? Não se metam nisso!

por Pequeno caso sério, em 22.03.19

Quem é que nunca ouviu o ditado: "Primos com primos dá filhos malucos" ? 

Eu já. 

Confesso que nunca pensei muito sobre o assunto. Primeiro, porque não tenho muitos primOs e dos que tenho,olhei sempre para eles como irmãos.Suponho que eles também.

Maneiras que nunca perdi muito tempo a pensar nisso. Até ontem.

-'Tão porquê Pequeno caso sério? - perguntam vocês já com o grelo aos saltos de tanta emoção enquanto dão pulinhos no sofá e batem palminhas.

 

Olhem, 'migas, porque não tinha mais nada que fazer e achei que este era um tema bem supimpa para abordar aqui no blog. Acertei, pois foi? Foi sim senhor.

E agora que já enchi um chouriço com mais de quarenta palavras, passemos ao que realmente interessa.

 

Chegou-me às mãos esta fotografia acompanhada da seguinte legenda: 

 

   "Quando os teus pais são primos. "

 

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E  pronto.

Era isto.

Despeço - me com amizade,até ao próximo programa.

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Armando

por Pequeno caso sério, em 21.03.19

Armando era singular.

 

Armando era rápido como nenhum outro e por isso, muito cobiçado. 

 

Armando despertou interesse numa espécie muito particular de homens.

 

Armando foi disputado por muitos mas só um xnês homem o conseguiu...possuir.

 

Armando,valendo-se dos seus dotes únicos, só se deixou possuir em troca de uma quantia astronómica:1,25 milhões de euros.[eu aqui cheia de talento e jamais terei valor semelhante, puta de vida a minha.]

 

Armando sentiu-se o maior do mundo.

 

E era.

 

Hoje em dia, Armando já não tem idade para continuar a excelente performance de outrora.

 

Mas não pensem que Armando desistiu de viver.

Não senhor.

Armando dedica - se agora à preservação da sua linhagem de campeão e tem a vidinha de sonho de qualquer gajo:come,bebe e fode.

 

 

Laaaaaadies and gentleman, let me introduce you, Armando :

 

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Um pombo.

 

Um pom-bo.

 

UM POMBO!

 

E depois venham - me cá dizer que as gajas gastam rios de dinheiro em coisas que nem para fazer uma canja servem. Digam - me e vão ver o que é que eu faço à caca do Armando.

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Metamorfose

por Pequeno caso sério, em 20.03.19

Ser mulher é muito mais complexo do que se imagina e nem sempre as mudanças de humor das gajas são bem entendidas.

 

Se acham que não bato bem da marmita haviam de conhecer uma amiga minha. Faz parte da grupeta da maluquice e além de ter uma gargalhada contangiante, tem umas saídas que não lembram ao diabo.

No outro dia dizia - me que a coisa até lhe pode correr menos mal, estar bem disposta e até ser capaz de gestos bondosos com os que a rodeiam mas que isso se alterava assim que chegava a casa.

 

- 'Tão mas não percebo- disse-lhe-devia ser exatamente a hora em que te sentias melhor. 

 

- 'Tás louca.Só pode! 

 

- Louca não!  Há lá coisa melhor do que acabar um dia de trabalho e ir para casa ?! 

 

- Não é o ir para casa que me chateia...

 

- Então? São os miúdos? 

 

-Também não...

 

- Ah já sei, são as putas das idas ao supermercado! 

 

- Não,  também não é isso! O que altera a minha personalidade de anjo para diabo são aquelas luzinhas a piscar...

 

- Hã?! Luzinhas a piscar?! Foda - se, não me digas que ainda tens a puta da árvore de Natal montada ?!

 

- Não, parva! As luzinhas que piscam e dão cabo de mim são outras...

 

- Então já não estou a perceber nada...mas que raio de luzinhas é que te mexem dessa maneira com o sistema nervoso, mulher?!

 

- As luzes das máquinas de lavar roupa e louça...que me lembram a merda toda que ainda tenho para fazer...parece mesmo que me dizem "ah puta, com que então achas que o teu dia já acabou, não é?  Enganas - te,minha menina que nesta casinha ainda há muito para fazer! Vá! Toca a andar! E podes começar já por mim que estou carregadinha de loiça lavada à espera que a arrumes!"

 

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É de pequenino que se torce o pepino!

por Pequeno caso sério, em 19.03.19

Já devem ter reparado que as crianças são esponjas. Absorvem os modelos que têm à sua volta e reproduzem-nos.

Se os modelos forem bons,não haverá grandes chatices.

Se os modelos forem maus,então temos a burra nas couves.

Toda a gente sabe disto, certo?! Pois. Então não consigo perceber como é que se exige à escola, competências que deviam vir de casa. Adiante que só isto dava pano para mangas.

 

Então pergunto: haverá crianças genuinamente más? Daquelas aparentadas do demóine? Daquelas que nem precisam de um mau modelo para reproduzir porque elas próprias tratam do assunto?

 

-Ai Pequeno caso sério, é claro que não há! Toda a gente sabe que as crianças são anjinhos sem maldade nenhuma! A sociedade é que não os compreende e rotula.- dizem vocês com um ar de desdém como se tivessem a olhar para uma faneca mal amanhada .

 

Mas eu respondo:

Em primeiro lugar, deviam experimentar fanecas fritas.São bem boas.

Em segundo lugar, digo - vos que há miúdos que desde tenra idade revelam o seu mau caráter e,quiçá,a sua vocação. E não digo isto gratuitamente.Digo,e posso prová-lo:

 

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Low Cost

por Pequeno caso sério, em 18.03.19

Jéssica Sofia queria muito andar de avião. 

Trabalhou, juntou o que pôde, e lá foi ela a caminho do aeroporto.

Quando chegou ao balcão disse que queria um bilhete para Paris mas, infelizmente, o dinheiro que tinha não dava para viajar sem ser em Low Cost.

Problema? Não podia levar toda a bagagem que tinha trazido.

Apostada em levar o seu sonho até ao fim, Jéssica Sofia pôs os neurónios a trabalhar e rapidamente arranjou uma solução* :

 

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*ou então não foi nada disto e esta merda foi só um desfile de moda (?).Daqueles com muita gente chique na primeira fila a aplaudir como se as coisas que estão a ver fossem normais. Começo a perceber porque é que nunca sou convidada para estas coisas.

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