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Há 'ssoas muito mal dispostas , que implicam com tudo e nunca conseguem ver o lado positivo das coisas.
"Ó Pequeno caso sério, por acaso,assim de repente, também não conseguimos vislumbrar nada de positivo numa ida ao supermercado numa sexta-feira às seis da tarde!"
Não conseguem porque não querem.
A felicidade pode estar mesmo à frente dos vossos olhos:
Andava há já algum tempo para falar sobre isto.
Primeiro foram os bigodes revirados.
Depois, os cabelinhos com nhanha gel que mais parecem lambidos por uma vaca.
Agora, é a moda das barbas.
Não que eu seja contra, nada disso. O homem mais importante da minha vida, senhor meu pai, usa barba há pelo menos 42 anos, portanto, desde que fique bem, nada contra.
Adiante.
Dizia eu que ultimamente é ver cada vez mais gajos a deixar crescer a barba. O problema é que,como gajos que são, não sabem parar .
Há desde a barbicha inofensiva até aos gajos que pensam que estão a arriscar tudo e deixam crescer a coisa até aos ombros. Filhos, lamento informar mas nos anos '80/ '90 os ZZ TOP foram pioneiros na coisa portanto esqueçam lá a ideia de serem inovadores.
Ainda assim acho que tenho aqui uma coisa que vos pode ser útil na hora de decidirem qual o grau de ridiculouness que estão dispostos a atingir em nome da moda.
Conselho: quando chegarem ali ao nivel Gandalf tenham cuidado com os fechos das calças. Não era à toa que o velho andava sempre de vestidinho.
Toda a gente sabe que a gasolina vai aumentar certo? Certo.
Toda a gente acha que haver filas nas gasolineiras em vésperas de aumento é uma coisa normal certo? Certo.
E toda a gente acha que essas filas são geradas pelos fonas que esperam poupar 0,40 cêntimos, certo? Errado.
Desta vez as filas tiveram outra razão:
...que tens a dizer sobre os 450.631.234 mails que recebeste sobre a nova lei geral de proteção de dados pessoais que recebeste ontem, véspera da coisa entrar em vigor, bem à maneira ' tuga de deixar tudo para o fim ?
Apenas isto:
Inauguro hoje uma nova tag neste antro de maluqueira.
Aqui dissecarei as palavras que mais me enervam, razões da minha escolha e, se possível,sugestões para substituí-las.
Assim sendo, e sem mais demoras, passamos à primeira palavra da lista:
chulé
Não sei se sabem mas o termo técnico para o suor dos pés é podobromidrose.
Reconheço que não dava lá muito jeito dizer que os sapatos cheiram a podobromidrose ou que as meias já parecem um animal amestrado de tanta podobromidrose que têm impregnadas .
Compreendo ainda que arranjar rimas parvas com a palavra podobromidrose não seja fácil.Vai daí , uma alminha iluminada decide criar a palavra chulé.
Podiam ter chamado àquilo Armando ou Zézinha? Podiam sim senhor. Mas não. Chulé é que é bonito!
E sabem de que quem é a culpa? Dos ciganos. Ó lecas! Dos ciganos. E antes que pensem que isto é algum post xenófobo aviso já que quem me informou disto tudo foi a sôdona Wikipédia. Ela é que me disse que foram os ciganos que inventaram esta bela ...palavra.
E afinal de contas, porque é que esta palavra me enerva? Não sei. Acho parva. E estúpida. E não tem nada a ver com pés. E não conheço ninguém que a diga que não perca todo o brilho que possa ter. Experimentem dizer chulé em frente ao espelho e depois contem-me o que viram. Pois.
'Tão e se te enerva , qual é a tua sugestão, Pequeno caso sério?
Tenho várias : snifé ... pésnif ...Armando ou...Zézinha.
(ainda no rescaldo do casório Real)
Toda a gente sabe da predileção da rainha Belinha por fatiotas de cores discretas, pois sabe ? Pois. Mas será que alguém sabe o porquê?
Eis aqui algumas teorias, sendo que uma delas pode bem ser é verdade :
a) a velha é daltónica
b) a velha antes de se vestir dá no Gin forte e feio
c) gosta de dar nas vistas e ainda é parente da Bobone em décimo grau
d) veste - se de cores garridas pois em caso de rapto é mais fácil dar com ela
e) 'tá - se cagando para o que nós pensamos porque ELA é que é a Rainha.
Aceito estas ou outras propostas ali na caixa de comentários. Prometo que revelo qual é a verdadeira.
-Então Pequeno caso sério, gostaste do Casório real?
-Mais ou menos.
-'Tão porquê?
-Porque achei ...pobrezinho em chapéus.
-Pobrezinho? Pobrezinho como se o que não faltava lá era chapéus para todos os gostos ?
-Não para o meu.
-Então e de que tipo de chapéu é que tu gostas?
-Do tipo "AHAHAHAHAHAHAHAHAH" como este:
-Então e não houve lá nada que te fizesse rir dessa maneira?
-Houve um que quase, quase, me arrancou uma gargalhada.
-Qual?
-O da megera gerbera murcha da Camela Parker Bowles (blhéccc)
-Ó Pequeno caso sério, não sejas ruim...o chapéu até era giro...
-O chapéu sim mas não suporto a velha 'qué que querem?!
-Então e tu ? Levaste chapéu?
-Claro! Mas uma coisinha muito discreta, campestre q.b, que o meu objetivo não era ofuscar ninguém.
Algo que combinasse com a minha boa disposição e que mantivesse as invejosas daquelas magrelas dum cabrão bem longe de mim.
Não foi fácil, mas encontrei:
Hoje, deu-me pra isto.
Dei-me conta que caminho a passos largos para o meio século de existência e não sei se gosto. No meu tempo ter-se 50 anos , era ser velho. E eu não sou velha. Não me sinto velha. Apesar do espelho dizer o contrário, acredito que ainda está muito por vir. A verdade é que grande parte dos dias não gosto do que me tornei e quero acreditar que ainda vou a tempo de reverter isso. Não hoje, não amanhã...mas um dia.
Dei-me conta que sou mãe de uma adolescente ('tarda nada mulher!) e pergunto-me se serei o melhor exemplo.Percebi isso no dia que ela (na altura com 6 anos, repito, seis anos) me disse que eu não era igual às outras mães. Encarei aquilo como um elogio mas a verdade é que , dez anos passados, a dúvida persiste.
Dei-me conta que partilho a minha vida com a mesma pessoa há 24 anos e que a caminhada nem sempre tem sido fácil. Para os dois. Mas afinal de contas, nunca é e quem diz o contrário, muito provavelmente, estará a mentir. Às vezes é bom olharmos em volta para percebermos que afinal não estamos assim tão fora da normalidade. Seja lá o que isso for.
Dei-me conta que o círculo de amigos é cada vez menor. Uns porque nunca o foram, outros porque fiz questão de excluir sem que isso me cause qualquer transtorno ou lamento. Ter um muro inadvertidamente construído em meu redor, permitiu-me sempre fechar a porta quando quis. É o lado bom de se ser... frio.
Dei-me conta que os ausentes me fazem cada vez mais falta. Uma falta sublinhada pela impossibilidade de nada poder fazer. A vida segue. Mesmo sem os ausentes que afinal de contas , estão sempre presentes. Todos os dias. Todas as horas. Nos cheiros. Nas sombras.Na luz. Nas memórias.
Hoje faço quarenta e cinco anos e já só quero duas coisas: ter saúde e ser feliz. A primeira, não depende de vós. A segunda, sem o saberem, já o fazem.
À nossa!
'ssoa ouve tocar à campainha.
'ssoa abre a porta com todo o glamour que lhe é característico :
'ssoa percebe que é coisa urgente tal é o ar grave e sério do mensageiro.
'ssoa abre o envelope.
'ssoa tem uma descarga intestinal com o susto que apanha .
'ssoa percebe que estais igualmente ansiosas para saber o que era.
'ssoa vai mostrar porque não quer cá gente toda cagada que isto é um blog com classe.
Depois conto como foi invejosas.
Não sou boa em muitas coisas mas há uma em que ninguém me bate : tenho uma capacidade para ocultar disfarçar o que estou a sentir/pensar muito para além do normal.
Posso estar um verdadeiro farrapo mas parecerá sempre que sou a pessoa mais bem disposta deste universo.
Posso estar com todas as dores do mundo que da minha boca dificilmente sairá um "ai" e se sair,é porque a coisa é grave.
Mas aquilo que me diverte mesmo é fazer as 'ssoas acreditarem que me atingiram com uma qualquer merdice. Adoro fazê - las acreditar que fiquei mesmo mal...sentida... magoada... estilhaçada :
'Tão e a seguir pequeno caso sério? Qué que fazes a seguir?! -perguntam vocês já em pulgas
Nada de especial...
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