Pequeno caso sério

Ora pois que chegou a hora  de dizer...até um dia destes.

Não porque esteja farta do blog nem tão pouco  porque me tenha acabado a inspiração.

Chegou a hora de pôr as carnes ao Sol e ir espalhar charme para outras paragens .

Aos que ficam, divirtam-se que eu vou fazer o mesmo.

Mas volto...ah se volto !

Se estoiradinha do canastro foi o que se viu , imaginem só o que vai ser depois de uns belos dias sem fazer nenhum e com a cabecinha completamente zen ...

Me aguardem!!!

P.S - se houver net à  borla, vou postando aqui umas coisitas ...só para meter noijo.

Tempo de férias. 

Se tem planos para ir a Paris com a sua namorada tenha cuidado, muito cuidado!

Se a sua intenção for apenas o tufa - tufa (e não casar com a moça),  ponha - se a pau com os atacadores . Qualquer inocente tentativa de atar os sapatos vai ser sempre encarada como um pedido de casamento. 

Mais vale esbardalhar - se que foder a sua vidinha .Quem avisa, amigo é. 

Se há coisa que me deixa exaurida dos nerves é ter de me pentear.

Ou é o cabelo que está cheio de jeitos e não colabora, ou é o remoinho que faz com que aquele tufo de cabelo não seja bem de esquerda nem de direita, ou é o rabo de cavalo que está impecável quando aparece uma merda de um alto sabe - se lá de onde, enfim, uma ralação. 

O meu mais recente ódio de estimação são os coques. Uma coisa aparentemente tão simples, a mim, dá  - me que fazer. Supostamente bastava prender o cabelo com um elástico no alto da cabeça e a

coisa estava feita. Só que não. 

Vai daí fui a essa grande enciclopédia virtual chamada YouTube  ver alguns tutoriais . A coisa parecia simples . Prende aqui, revira ali, torce acolá e pronto. Certo? Errado!

Começo a perceber porque é que as espanholas chamam ao coque mono.

É isso mesmo que me sinto: um mono.

Dassssssss, mais à merda para isto !

Fui a uma conhecida cadeia de fast food . Para variar, estava cheia. Enquanto esperávamos pela nossa vez fui à casa de banho mudar a água às azeitonas. Fiz o que tinha a fazer , levei as mãos,  olhei ao espelho e estranhamente dei comigo a pensar :

-Olha que gira que a gaja está hoje!

E foi assim ,com a auto estima lá nos píncaros que regressei à minha mesa.

Pelo caminho notei que algumas  ' ssoas olhavam para  mim e achei que o facto se devia  ao que tinha acabado de ver no espelho. 

Cheguei à mesa e comentei o sucedido enquanto me sentava . E eis que, quando cruzei a perna, descubro o porquê de ter atraído tantas atenções :

Trazia colado à sola do sapato, meio metro de papel higiénico.

Pequeno caso sério a espalhar charme desde 1973.

Segunda feira...diazinho da merda só para chatear e acabar com o barato do fim de semana, pois é? 

As segundas feiras são as empata-fodas dos dias da semana ou seja, quando uma 'ssoa está a acostumar-se ao bem bom, pumba, acabou-se!

E o que é que isto tem a ver com o título ali em cima? Tem tudo. 

Se estamos num dia de merda , vamos falar de uma ideia de merda.

Curiosas?  Cá vai.

Pois que houve uma mente brilhante que decidiu inventar isto :

Uma caneta com verniz lá dentro para pintar as unhas , perdão, para retocar as unhas quando as cabras começam a lascar. 

Quando comprei isto pensei logo em subverter a coisa e usá-la como objeto- que- tem- tudo -para- dar-certo-e-pintar-as-unhas -todinhas -sem-ficar-cagada-até-aos-cotovelos.

Só que não !

Tanto produto que não faz o que promete e logo esta porra tinha de ser a exceção.Pois sim, o raio da caneta só serve mesmo para retocar pequenas falhas. Isto se tiverem a sorte de acertar na cor exata do verniz.

Deixam de ter um ar abadalhocado e passam a ter umas unhas dignas de uma galeria de arte. Mas em mau.

E o preço? Quase 10 euros, minha gente. 

Com 10 euros, se fosse esperta, tinha comprado um frasco novo de verniz. 

Cada vez que olho para o raio da caneta , isto é tudo o que vejo:

Hoje proponho um desafio .

Agrrando numa tag cá do antro de maluqueira, proponho que completem o espaço em branco com a primeira coisa que vos vier à cabeça. 

Ganha quem der a resposta mais original . Tendo em conta o sítio onde estão,  já sabem que não há limites.

' Tão e o que é que ganhamos com isso?-dizem  vocês com essa merda de mania de perguntar coisas. 

Não ganham nada a não ser a certeza de que me vão divertir muito. É justo, pois é? Pois. Também acho.

Então vamos lá : 

Uma_____ por dia, não sabe o bem que lhe fazia !

(estou mortinha para ver o que vai sair daí )

Todos nós sabemos quão importante é o marketing.

Somos bombardeados a toda a hora por coisas que, apesar de serem completamente desnecessárias , compramos porque cremos serem absolutamente vitais. Ora, sabendo disso, as agências de marketing fazem um trabalho cada vez mais agressivo, na tentativa de chamar a atenção dos consumidores.

Os exemplos que apresento hoje, e que me chegaram via FB, são perfeitos para ilustrar o que digo acima, ou seja, pois que sim senhor, chamam a atenção do consumidor mas da maneira mais parva possível.

fail #1

Pacote de amendoins onde é pedida a opinião do cliente. Tudo ok...não fosse o pacote ter lá dentro um parafuso. Aposto que alguém que fica sem um dente da frente ou que caga um parafuso fará uma excelente avaliação do produto.

fail #2 

loja de roupa intima em promoção. O que é que fazem? Dizem que "abaixam as calcinhas" na esperança de atrair clientela. Não é para desanimar mas todo o santo dia vejo gente a abaixar a calcinha e a coisa continua a não correr bem.

fail #3

uma máscara facial que se ajusta à cara de uma 'ssoa. Para provar que não estão ali para enganar ninguém eis que fazem isto:

fail #4

Este estava praticamente à porta de minha casa. Se não ocupar um lugar no podio  das coisas mais parvas, andará lá perto. Esta mente brilhante decide elucidar os possíveis clientes que o terreno que quer vender não é lá grande merda, mas tem outros...igualmente merdosos. Vais longe vais...

fail # 5

Sente-se sozinho? Não consegue arranjar namorada? Não se preocupe que a Carris tem a solução:

fail # 6

é o que se costuma dizer : estar no sitio certo à hora certa . Aposto que a venda destas cuecas vai disparar. Literalmente.

Podia dizer tanta coisa sobre isto...mas se dissesse , estragava .

Portugal no seu pior melhor:

O sotôr Gentil falou e disse ...coisas. Umas acertadas mas a maioria, nem por isso.

Fiquem descansadas(os) que não é disso que vamos falar dado que mais de meia blogosfera já o fez .

O que captou a minha atenção foram as alarvidades proferidas na caixa de comentários de um jornal onde se esgrimiram argumentos dignos do período jurássico e que bem ilustram a mentalidade de algumas ' ssoas. 

Atentai nesta maravilha : 

 Que maravilha, pois é? Pois.

A esta pérola, eis que surge uma alma caridosa, feminina claro está,   que tenta gentilmente explicar a esta besta o que é do senso comum: 

Ora a besta discorda...e apresenta provas :

Foda-se... este consultou o Quintino Aires, só pode!

Como é que um gajo pode ser tão burro senhores?Isto é para os apanhados,certo? E a propósito, "Mundo abaixo"  ?!! Quéstamerda  pá?

E quando eu achava que a coisa não podia descer mais, eis que os meus olhinhos batem nisto:

Pandeleiros.

Oh pá, eu queria, eu juro que queria...mas é demais. Até para mim.

Um famoso cardiologista falece .

A família convida muitos dos seus colegas de trabalho para o velório . Vieram médicos das mais diversas especialidades.

A família,  muito consternada pelo acontecimento,  decide colocar todo o seu esmero na decoração da sala do velório. Muitas flores , livro de condolências, fotografias do falecido com a família e os colegas de trabalho e, como era cardiologista , muitos corações espalhados pela sala. 

Chegaram os convidados.

Ar pesado.

Abraços e lágrimas. 

Até que..há um convidado que desata a rir à gargalhada.

Parou tudo..indignação geral. 

Como o homem não parava de rir, um familiar do falecido decide aproximar -se e perguntar o porquê daquele despropósito. 

-O senhor desculpe mas este é um momento doloroso para a família...posso saber a razão da sua boa disposição ?

- Sim pode. Estou maravilhado com os corações que têm espalhados pela sala ! 

- Não vejo porquê o espanto. Ele era cardiologista. 

- Eu sei! Trabalhámos anos  no mesmo hospital .

- Então está a rir - se de quê? 

- Estou a imaginar se a minha família tiver a mesma ideia no dia do meu funeral...sempre quero ver o que metem nas paredes...

- Então porquê? 

- Sou ginecologista.