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Pessoas, pois que sou dada à galhofa mas...

por Pequeno caso sério, em 15.03.16

...há coisas que me tiram  do sério!  A saber:

 

-as velhas (sim a palavra é mesmo essa!) que se põem de lado nas filas a ver se não dou por nada (e vão tentando avançar sorrateiramente) ! Mas nunca ninguém ensinou às velhas que a ordem é atrás, a-t-r-á-s?!

 

-aquela malta idosa que chega e vai direto ao balcão quando estamos a ser atendidos, depois de esperarmos 2horas, 27 minutos e 10 segundos pela nossa vez !

 

-pessoas que ,depois de usarem o multibanco, ficam ali a conferir a merda  os 346 movimentos de conta que fizeram, quando têm 148 pessoas na fila à espera!

 

- malta sénior que ,no centro de saúde/hospital , conta a vida toda sem termos perguntado nada! (Se estamos doentes ninguém está com paciência) 

 

- pessoas que deixam todo um camião TIR de compras passar na máquina registadora dos hipermercados e só depois é que se decidem  arrumá-las!

 

-empregadas de hipermercado que ao observarem a situação anterior,em vez de parar de registar e/ou ajudar a "ensacar", continuam  a passar códigos de barras como se estivessem possuídas!!!  (e as nossas compras a misturarem-se com as da outra pessoa)

 

- pessoas a quem seguramos uma porta e nem obrigado dizem !(vão todas bardamerda!!!!)

 

-médicos (incluo todas as especialidades) que chegam constantemente atrasados !!! Devem achar que é uma espécie de requisito no desempenho da profissão! Não é.Chama-se falta de respeito! (vão todos bardamerda também!)

 

-funcionárias de loja que andam em cima de nós, quais agentes da PIDE, e que perguntam de 10 em 10 segundos se precisamos de ajuda

 

-funcionárias de loja a quem perguntamos se têm determinado artigo e nos respondem um imediato e redondo NÃO, sem consultarem sequer o computador,ou aquele zingarelho que trazem à cintura  (fico espantada com a capacidade de memorização desta malta!!!!)

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Pronto, agora que já disse isto tudo,sinto-me mais aliviadinha !

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Conversas com gente miúda #2

por Pequeno caso sério, em 15.03.16

(Vou a passar e ouço a seguinte conversa entre duas miúdas com 7/8 anos que estão a sair da casa de banho):

A- Não gosto nada destas cuecas que trago hoje!

B- Então porquê?

A- Não sei...são muito grandes! Parecem as cuecas da minha avó!

B- Tens de pedir à tua mãe para te comprar daquelas muito pequeninas.

A-Pequeninas? 

B- Sim, não sabes?  Cuecas fio "dendal" !

 

 

(hahahhah...fio dendal...muito bom!)

 

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Smile and laugh

por Pequeno caso sério, em 14.03.16

Rir é uma coisa muito séria. Conseguir provocar nos outros risos ou sorrisos é um talento inato como desenhar ou ter voz para cantar.

Será que podemos medir a importância de um sorriso?

Sorrir é de facto muito importante e não fazê-lo pode ser indicador de vários fatores.

Dou-vos o meu exemplo, que é o melhor que conheço. Durante anos, tive sempre receio de mostrar o meu sorriso. Quem me conhece pode achar que isto é uma incoerência dado que passo 80% do meu tempo a rir ou a fazer os outros rir das minhas parvoíces. Ria muito  e fazia rir mas detestava ser apanhada a fazê-lo. Era raro conseguir uma fotografia comigo a rir. Sorrir sim, rir não.

Tive de arranjar coragem e ,quase aos quarenta anos , tratar do assunto. Ainda hoje, quatro anos volvidos, ando a tratar do assunto para que o tal sorriso fique como deve ser.

Sempre fui uma criança bem disposta com todos os mimos, brinquedos, rua e amigos a que tive direito. A minha primeira memória de uma gargalhada leva-me até ao meu primo Miguel. O Miguel foi talvez a pessoa mais bem humorada que conheci na vida e foi ele que ajudou a fomentar em mim este lado... palhaço. Quando estávamos juntos era o chamado regabofe ! O Miguel morreu quando tínhamos 16 anos...e durante algum tempo deixei de rir . Depois, com o tempo, percebi que essa era a melhor homenagem que lhe podia prestar: rir, rir muito! Ainda hoje, lembro-me sempre dele (e de nós) a rir e ,ao mesmo tempo, dou comigo a esboçar um sorriso.

Há, de facto, sorrisos muito importantes na minha vida :

-O sorriso da minha filha, que é capaz de transformar o mais cabrão dos dias numa coisa bem melhor;

-O sorriso que consigo arrancar esporadicamente aos meus pais e que dá alguma cor aos seus dias tantas vezes pintados de cinzento pela ausência do meu irmão;

-O sorriso maroto do quando diz "apetecia-me arroz doce" na esperança que alguém (EU!) se levante do sofá onde estamos aninhados os três e o vá fazer;

-As gargalhadas insubstituíveis das minhas amigas de coisas tão parvas /obvias que só nós entendemos;

-Sorrisos silenciosos e cúmplices mais doces que um pastel de nata.

 

Para chamar a minha atenção as pessoas têm de ter sentido de humor e não se levarem muito a sério.Gosto que me façam rir até me doer a barriga  e as lágrimas chegarem aos olhos.

Gosto ainda mais de fazer rir os outros .

Desse lado, se ao ler tudo isto esboçou pelo menos um sorriso, então já valeu a pena ;)

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Poder, posso...mas não é a mesma coisa !

por Pequeno caso sério, em 13.03.16

Começo a ter saudades de...

 

...comer um destes 

 ...comer  disto até ficar com os dedos enrugados

 ...picar os dedos 

 ...de sentir este cheirinho (e de comer tudinho até ao fim!)

 ...e de esplanar!!!

 

Então não podes fazer isso tudo agora sem esperares pelo verão ?

Poder, posso. Mas não é a mesma coisa!

 

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Zona de conforto (post que só as gajas vão entender!)

por Pequeno caso sério, em 12.03.16

Sair da zona de conforto assusta.

Deixar o que nos é familiar é...desconfortável.

Falo de uma nova possibilidade de emprego; de um novo relacionamento; de uma mudança de casa; de confiarmos a alguém algo que nos incomoda ou até mesmo, imagine-se, de um simples corte de cabelo!

Toda a minha vida adulta usei cabelo comprido. Convenci-me (ou convenceram-me) de que me  favorecia. Digamos que ajudou a criar o "boneco" que toda a gente acha que tem uma auto estima do tamanho de Júpiter quando na realidade é do tamanho de uma ervilha !

Ando já há algum tempo a pensar em cortá-lo. Mas cortá-lo à séria! Parece que muita gente mediática  teve a mesma ideia que eu. Foram mais longe, passaram da ideia ao ato e ...tesoura com elas ! Curiosamente , ou talvez não , pertencem todas à minha faixa etária (deve ser alguma espécie de cena hormonal, vulgo pancadão! ) . 

Pode parecer simples (e até fútil) mas um corte de cabelo assim tão radical não é só um corte de cabelo. É toda uma vida (oh dramatismo!) que se deixa para trás.É toda uma "segurança " que de repente desaparece .

"Ah, não sejas parva, é só cabelo! Se não gostares , volta a crescer. " 

Não é bem assim...o meu, demora tanto que devia ser objeto de um rigoroso estudo! Cortá-lo é  sair de uma zona de conforto que demorou muito a conquistar...

E depois há toda uma farta cabeleira composta por três pelos ralos  que deixaria  de esvoaçar ao vento...

 Dúvidas...dúvidas...e mais dúvidas...

 E aí desse lado? Já passaram pela experiência de fazer um corte radical?

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Não havia nexexidadeee #3

por Pequeno caso sério, em 11.03.16

Diz que foi/é moda...sério?!?!!! Blhaccccccc!!!

 

 

 

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Escrever com pinças

por Pequeno caso sério, em 11.03.16

Se  tivermos que pensar muito no que estamos a escrever, não somos verdadeiramente livres.

Os pensamentos também não pedem licença para entrar, entram e pronto.

Com a escrita é a mesma coisa.

A "magia" que gira à volta dos blogs é mesmo essa: escrever no (quase) anonimato sem ficar sujeita a julgamentos por causa de uma coisa menos própria que se escreveu sendo que o  menos próprio (um palavrão por exemplo ) às vezes é MESMO o que apetece escrever.

Depois há ainda a censura (não, não acabou!) a que estamos sujeitos , ou seja, se desempenhamos a função "X " como é que ousamos dizer/escrever palavrões?!

Pessoas, vamos lá aqui esclarecer uma coisa: 

No desempenho da minha função eu sou uma coisa. Nas minhas horas livres, faço o que bem entender! As duas coisas podem coabitar na mesma pessoa sem conflitos,garanto-vos!

Sou asneirenta por natureza. Dizer asneiras tem em mim um efeito libertador e portanto, desde que me apeteça e haja contexto para isso, digo-as .

Quando a minha filha (que detesta que eu diga palavrões e não os diz!) me ofereceu este blog, nunca imaginei que aquilo que escrevo pudesse interessar a quem quer que fosse. Divulguei apenas a duas amigas que visitam este cantinho, sem julgamentos nem preconceitos.

O certo é que a coisa tem crescido.Parece que afinal de contas aquilo que escrevo, até serve de distração para algumas pessoas. Fico muito feliz por isso! Agora, não esperem é  que escreva com pinças! Desculpem mas não sou capaz porque eu não sou assim , lamento.

Dito isto, se ainda quiserem cá voltar, já sabem com o que contam !

Para os outros, os enjoadinhos, tenho aqui umas senhoras já crescidas que têm uma coisa para vos dizer dizer:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Esta sou (quase) eu...

por Pequeno caso sério, em 10.03.16

...depois de ter enfardado meio quilo de pevides SALGADAS

 E pronto...era só isto !

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Correr à volta do rabo

por Pequeno caso sério, em 10.03.16

Não. Não estou a falar dos cães.

Estou mesmo a falar de gente. Daquele tipo de pessoas que fala, e fala, e fala, e fala...mas que tudo espremido dá : NADA!

É ouvi-las debitar decibéis de pura literatura. De ficar de cara à banda com a capacidade que têm para falar de NADA!

Acho mesmo que esta malta já traz incorporado à nascença  um dicionário de sinónimos. 

Penso que deviam ser objeto de um rigoroso estudo.

Por vicissitudes da função que desempenho, de vez em quando, tenho de aturar esta espécie. Até aqui tudo bem. Todos conhecemos alguém assim.Faz parte.

O problema é quando nos querem arrastar para esse mar de NADA em que vivem e crucificam o trabalho alheio porque não está igualmente cheio de NADA . Eu até compreendo. Não reconhecem qualidade pois não estão habituadas. 

Mas pessoas ,o silêncio nem sempre  é sinónimo de ignorância ! Às vezes é mesmo só estupefacção...

A força que eu faço quando tenho de aturar disto para não me rir...senhores!!! É digna de um globo de ouro, ah pois é!

Só me lembro do famoso sketch dos Gato fedorento. Ao menos aqui, este NADA,sabe-me a tudo!

 

 

 

 

 

 

 

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Conversas com gente miúda #1

por Pequeno caso sério, em 09.03.16

 Contexto: 

(Conversa com miúdo de 7 anos que troca o "V" pelo "F" quando escreve mas também quando fala...sim esta informação é importante para perceber o que se passou)

 

ele- Olha...fiz-te um desenho! 

eu- Ai foi? Muito obrigada! (olho para o desenho e vejo duas bonecas "palito" com uma coisa redonda e um risco na zona da "patareca")

ele- És tu e a tua filha!

eu- Ah...muito obrigada! Está muito giro!...mas olha lá, se as duas bonecas são iguais, como é que eu sei qual sou eu e qual é a minha filha?

ele- Então é fácil! Tu és a que tem a "fagina" grande e ela é a que tem a "fagina" mais pequenina...dahhhhhh!!!!

 

(eu avisei que o puto trocava o V pelo F não avisei?!)

 

 

 

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