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Palavra do (meu) ano : obrigada.

por Pequeno caso sério, em 22.12.22

Numa altura em que as ruas há muito se vestiram de Natal e tudo à nossa volta nos relembra que a contagem decrescente para a suposta festa da família já começou, aterrou-me nas vistas um lembrete que me fez sentido partilhar:

 

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(com sorte, quinze anos de partilha física. Com toda a certeza, morada eterna no coração)

 

Quero apenas acrescentar duas coisas:

1- os animais comem, cagam, mijam, roem, ficam doentes e muitas vezes, implicam mudarmos os planos (ou arranjarmos alguém em quem possamos delegar essa tarefa com toda a confiança). Se estiverem dispostos a tudo isto, avancem pois como já disse inúmeras vezes, ter um animal é experimentar um tipo de amor impossível de descrever por palavras com a justiça que merece.

 

2- o tema "tristeza/morte" de um animal termina aqui. Essa não é a matriz deste blog nem eu quero que seja. Mas, de facto, foi um evento que me transformou e ainda ando à procura daquela maluca que escrevia umas parvoíces.

Hei-de encontrá-la e trazê-la de volta

Aos que nunca deixaram de acreditar que ela ainda aqui mora, obrigada.

As vossas palavras de incentivo chegaram todas onde era suposto. Sois pessoas com o coração do lado certo. E são essas que quero manter por perto.❤️

 

Desejo-vos um feliz Natal junto de todos os que vos pertencem. Sejam eles de sangue ou de coração.

Que o ano que aí vem nos traga a todos o bem mais precioso que temos e ao qual muitas vezes não damos o devido valor: saúde.

 

Até breve.

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Este podia ser um post sobre a bonita (e justa!) homenagem prestada a Jorge Palma por um grupo de cantores a propósito dos seus 50 anos de carreira. Ou sobre a deliciosa reação que teve quando ouviu tanto talento a cantar as suas palavras.

Podia.

Mas não é.

A vida, às vezes, presenteia-nos com coincidências e esta homenagem ter sido feita agora, com esta música, numa altura em que se quebrou alguma coisa aqui dentro, chegou na hora certa, com as palavras certas. Como se tivesse sido cantada para me tirar desta letargia que me tem consumido os dias e atenuar a tristeza que me abraçou desde dia 9. 

É óbvio que não foi. Mas foi isso que senti. E este é só um dos muitos superpoderes da música.

 

Não sei se também vos acontece mas há músicas que me transportam a vivências muito específicas na linha da minha vida. E se toda esta inevitabilidade tiver de ficar para sempre ligada a uma música, então que seja a Jorge Palma.

 

"Enquanto houver estrada p'ra andar, a gente vai continuar "

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A vida segue. 

Sem ela, mas segue.

Obrigada por continuarem desse lado. ♥️

 

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Nove 💔

por Pequeno caso sério, em 10.11.22

O amor não se mede numa escala e dentro destas quatro letras cabem todas as espécies. 

 

É esse amor desmedido e transformador que, embora dilacerada, deixo que me guie enquanto escrevo. Porque esta dor tem de sair e é na escrita, que encontro sempre forma de me expressar. Logo eu, tão avessa a manifestações de afeto.Talvez tenha sido por isso mesmo que ela me escolheu no meio de meia dúzia de "iguais" quando me fisgou o coração, numa fria véspera de Natal. A ideia era surpreender a miúda mas fui eu quem saiu a ganhar no dia em que, conscientes da responsabilidade, tomámos a decisão de juntar um animal à família.

 

Acreditem, não há sensação nenhuma capaz de se igualar à generosidade de um animal.

O chegar a casa e tê-la à minha espera, genuinamente contente por me ver. O ritual de pousar tudo e ir ter com ela para receber os seus miminhos. Ela. Sempre ela primeiro que os restantes.

Os serões passados ao meu colo virada para a televisão, quieta, como se de facto estivesse a perceber alguma coisa.

Os beijinhos (ou marradinhas) que me dava nos pés enquanto comíamos à mesa na esperança de lhe calhar qualquer coisa. 

Os dias mais tenebrosos da minha vida em que me olhava fixamente como se soubesse que tudo se havia de compor. 

A companhia que me fez durante os períodos que forçosamente estive isolada do mundo.Só ela e eu.

 

Nove.

 

Nove anos de convivência absolutamente transformadores abraçados pela certeza de que tudo fizémos para que fosse feliz.

 

Nove euros e dez cêntimos. A quantia pedida para que o seu corpo fosse tratado seguindo um protocolo que envolve pesagens e que é insensível ao peso do que fica quando a morte chega não se compadecendo com emoções. 

 

Nove de novembro de dois mil e vinte e dois. A data que ficará para sempre tatuada no meu coração. 

 

Obrigada por tanto meu amor.🐰♥️

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Homem de sonho

por Pequeno caso sério, em 09.11.22

Carla Sofia tinha uma grande amiga que, mesmo após inúmeras tentativas em acasalá-la com vários amigos, continuava solteira.

Ou porque eram muito novos.

Ou porque eram muito velhos.

Ou porque não tinham assunto.

Ou porque não se calavam.

Ou porque... (a lista era enorme, acreditem).

 

Ralada com a situação, Carla Sofia pergunta à amiga:

-Olha lá, será possível que arranjas defeitos a todos os homens que te apresento?

 

- E então? Se não são do meu agrado, o que queres que faça?

 

-Eh pá, não quero que faças nada ...mas que é esquisito, é. Ainda estou para saber que tipo de homem é que te enche as medidas. Ou será que o facto de seres tão independente faz com que aches que não precisas de homem nenhum?

 

- Nada disso. O facto de eu ser independente não implica que não queira ter um homem ao meu lado. E se queres saber, há um tipo de  homem ao lado de quem eu dormiria tranquilamente o resto da minha vida:

 

O homem:

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A esperança é a última a morrer

por Pequeno caso sério, em 08.11.22

De vez em quando tenho conversas muito profundas com os meus. São momentos tão raros que, quando acontecem, ficam gravados.

Uma vez falámos sobre o que queríamos fazer ao corpo depois de morrer. Dei três instruções muito claras: 

primeira- O meu cérebro tem de servir para estudo. Alguma coisa correu muito mal e é bom que se estude para que não se volte a repetir. A humanidade já tem desgraças suficientes.

 

segunda- ainda Tenho alguns órgãos em bom estado que poderão safar alguém. É doá-los que a mim não me farão falta nenhuma.

 

terceira- Quanto à carcaça, o destino há muito que está definido

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E todos os que me são próximos já sabem que esta é a minha vontade. E que se não for respeitada, sou bem capaz de cá voltar para puxar um pezinho a alguém quando estiver a dormir.

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Ai Pequeno caso sério, que merda de conversa! Que obsessão é essa em seres 'crómada melher?! - perguntam vocês com um ar muito agoniadinho.

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Nada de especial.

Cá coisas minhas.

 

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Inspiração ( a possível .não a desejável)

por Pequeno caso sério, em 07.11.22

Devorei quase todas as temporadas do programa "Biggest loser" pois achei a força de vontade daquelas pessoas verdadeiramente inspiradora. Talvez por eu própria saber que só com um treinador a berrar-me aos ouvidos é que estes godilhões iam à vida. E o resto da minha audição também.

Adiante.

Não há como não admirar isto: 

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Acredito que seja um renascer. E ver tanto esforço, quase me contagiava. Calma. Eu disse quase.

Mas se acredito que a força de vontade opera verdadeiros milagres que podem inspirar muita gente, também acredito que, depois do programa acabar, muitos dos concorrentes tenham voltado aos velhos hábitos. 

E para além destas duas categorias- os que conseguem e os que não conseguem- há ainda uma terceira: os bem intencionados.

Apresento-vos então um casal que se encaixa nessa categoria e se apoiou mutuamente nesta jornada de transformação.

Conheçam o Rubén e a Máriza antes...

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...e o Rubén e a Máriza depois

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Rubén e Máriza, sois inspiradores, filhos.

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Perguntas que m'apoquentam #11

por Pequeno caso sério, em 04.11.22

 

Se Cristo é Deus,

 

 

 

E Lúcifer o Diabo,

 

 

 

O que é alguém que se chama Cristopher ?!

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Dirty Disney

por Pequeno caso sério, em 03.11.22

Para além de fodida com a estupidez que é a mudança da hora que faz com que às cinco da tarde pareça que são nove da noite, prossigo a semana com uma review à borliú.

 

'Tão não é que recebi um email convite da Agência Abreu (não é pub) para ir comemorar o aniversário da Dysner ?

Calma. 

Não comecem já a espumar da boca que a palavra convite foi um bocadinho exagerada. Ainda não atingi o patamar das influencers que recebem tudo à pala em troca de umas linhas cagadas. Eu, em querendo ir, tenho de pagar comójotros. Mas faço reviews na mesma e à borlix que este meu lado altruísta não me deslarga.

 

Adiante.

Desconfio que mesmo que a Agência Abreu me pagasse (não é pub) , não voltava à Dysner. E porquê?

Porque Dysner  não é isso tudo.

Fui lá nas vésperas da catraia fazer 5 anos. Foi a primeira viagem dela e se tirarmos as horas nas filas, o facto de eu não poder andar em algumas coisas devido à minha altura 🙄 e a  chuvada monumental que impediu que o espetáculo de fogo de artifício se realizasse, correu tudo bem e desconfio que me diverti muito mais que a miúda. Então porque é que não voltava?

Porque há um lado da Dysner  pouco recomendável e que não consta nos folhetos promocionais. Mas mais cedo ou mais tarde, alguém tinha de falar nisso. Como sempre, calhou-me a mim.

 

Para começo de conversa, é bom que saibam que os esquilos são uns taradões :

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Depois, há que falar disso sem pudor, há bonecos a querer comer miúdos 

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e outros a comerem-se entre si...

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Também ocorrem brutas parelhas de cornos dignas de uma novela mexicana...

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...e bebedeiras que culminam em porradaria que mete polícia e tudo

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Se depois de saber disto tudo ainda quiserem lá ir, olhem filhos, é com isto que contam.

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De nada Agência Abreu (não é pub). Sou uma fofa, pois sou? Sou sim senhor. Mas era ainda mais com o cu de molho nas Maldivas com tudo à pala. #quemnaochoranaomama

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Então Pequeno caso sério...

por Pequeno caso sério, em 02.11.22

...ainda não te ouvimos alvitrar  sobre o que se passou no Brasil! Tens nada a dzêr?! - perguntam vocês querendo despertar o Nuno Rogeiro que habita em mim (salvo seja).

 

Migas.

De política percebo pouco. Mas sei o suficiente para dizer que o Lula não ganhou por mérito próprio mas sim por demérito do outro. Ainda assim,

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E a propósito, sou só eu que estou um bocadinho ralada com as poucas palavras proferidas pelo Jair?

É que a mim faz-me lembrar aqueles minutos em que as mães dão conta que os filhos estão muito calados... invariavelmente, porque estão a fazer merda. 

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Halloween low cost

por Pequeno caso sério, em 31.10.22

Quererdes assinalar esta tradição tão Lusa que dá pelo nome de Halloween cuja finalidade é só os putos terem mais uma merda para moer a cabeça aos pais?

 

Já fodesteis os 125€ do Costa no selo do carro ou, na loucura, em meio depósito de gasoil , e agora já não tendes guita para presentear os putos com merdas absolutamente desnecessárias?

 

Quererdes aproveitar a data e alimentar os putos sem que, ao menos por uma vez, vos atazanem os cornos para comer? 

 

NADA TEMEIS que Pequeno caso sério dá uma ajuda.

 

Precisais de:

vários pães de cachorro

várias latas de salsichas

uma faca (que deveis guardar imediatamente a seguir não vá o Diabo tecê-las e levardes a temática à risca)

1 litro de ketchup

 

Et voilà:

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E se ao fim do dia a campainha tocar com a maravilhosa "Doçura ou travessura" , é aparecerdes à porta com a boca a escorrer ketchup e as salsichas na mão

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Se ainda assim não resultar, deveis utilizar a pedagogia

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 Happy Halloween 🤮

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